terça-feira, 27 de março de 2018

CHEFE DE CIBERCRIMINOSOS "HI-TECH" DETIDO

Foi detido em Alicante o líder do grupo FIN7, que, desde 2013, burlou mais de 100 instituições financeiras de 40 países em mil milhões de euros, através da viciação de pagamentos electrónicos. 
O crime hi-tech começou com o lançamento de malware Anunak, que tinha como alvo transacções finaceiras e redes ATM de instituições financeiras. 
Em 2014 o Anunak foi melhorado para uma versão mais sofisticada, chamada Carbanak, que foi usada até 2016. A seguir, o grupo focou a sua actividade no desenvolvimento de um malware à medida ainda mais sofisticado, baseado no software para teste de penetração Cobalt Strike
Nos seus ataques, os cibercriminosos enviavam, aos funcionários do banco vítima, e-mails com anexos maliciosos como se fossem de empresas legítimas. Uma vez baixado, o software malicioso permitia que os criminosos controlassem remotamente as máquinas infectadas das vítimas, dando-lhes acesso à rede bancária interna e infectando os servidores que controlavam as caixas electrónicas. Isso proporcionava-lhes o conhecimento necessário para sacar o dinheiro, que depois era levantado por um dos seguintes meios:
  • As caixas electrónicas (ATM's) eram instruídas remotamente para disponibilizar o dinheiro num momento pré-determinado, sendo o dinheiro levantado por responsáveis de grupos criminosos que recolhiam da parte de fora o dinheiro pago pela máquina; 
  • A rede de pagamentos eletrónicos era usada para transferir dinheiro para fora da organização e para contas de criminosos; 
  • As bases de dados com informações das contas eram alteradas de modo a permitir que o saldo das contas bancárias fosse inflacionado, facultando  a recolha do dinheiro disponível. 
Os lucros do crime eram lavados via  criptomoedas digitais, por meio de cartões pré-pagos ligados às carteiras usadas para comprar bens, tais como carros de luxo e casas. 
   

segunda-feira, 12 de março de 2018

JUSTIÇA E RIVALIDADE SÃO CEGAS?

O grande crime, no qual estão envolvidas pessoas anti-Benfica, é a violação e divulgação de documentação e correspondência privada. A cominação para este tipo de crimes é que parece irrisória, apesar da correspondente responsabilidade civil ter um valor elevadíssimo e mais condizente com os danos causados. (V. violação da privacidade e responsabilidade civil emergente de crime) .

A violação do segredo de justiça - de que toda a gente fala e que é feita através dos media, a pretexto do interesse público - também tem pena irrisória. Recentemente (Fev 2018) a PGR comprou software para travar a violação do segredo de justiça, mas nada garante que os utilizadores do sistema mais curiosos não consultem processos em que não têm intervenção.

O crime de corrupção que pretendem imputar ao funcionário do ministério da Justiça e ao advogado Paulo Gonçalves é discutível, porque a vantagem patrimonial que está em causa são bilhetes para jogos de futebol e 2 ou 3 camisolas. Por este raciocínio, então, também quando o ministro Centeno ou o primeiro ministro António Costa vão assistir aos jogos na tribuna, com bilhetes oferecidos pelo clube, estariam a praticar um acto de corrupção! E os magistrados, deputados e outros políticos, quando assistem aos jogos dos respectivos clubes, a convite das direcções destes, também estariam a praticar actos de corrupção. Haja equilíbrio e bom senso. E prosseguindo nesta lógica, coloca-se também a questão de saber se há ou não  sócios ou adeptos de clubes a aproveitarem-se das suas funções para favorecimento ilícito. Basta lembrar-nos e questionar a isenção, por exemplo, do juíz do Porto que indeferiu a providência cautelar de suspensão da divulgação dos e-mails roubados ao Benfica.

Ainda, em relação ao adepto que terá violado o segredo de justiça, o móbil do crime terá sido ajudar desinteressadamente o seu clube e, até certo ponto, proporcionar ao clube legítima defesa contra a violação abusiva (e, até agora, impune) de documentação interna do clube. De resto, esta divulgação de má fé merece ser severamente punida, por prejudicar gravemente uma organização e uma indústria (o futebol), como, ainda ontem, reconheceu publicamente o ex-treinador e futebolista Octávio Machado.  

Para além de adeptos de clubes, não haverá membros mais ou menos visíveis de outras associações (partidos políticos, maçonaria, opus dei, empresas de telecomunicações e outras, bancos, gestores de cartões de débito e crédito, finanças, hospitais, etc) a violarem segredos de justiça e a privacidade das pessoas? 

O Big Brother está aí. Como também, hoje em dia, as organizações funcionam com base em sistemas informáticos que não são invioláveis, já não há protecção de dados e privacidade para ninguém. Quem quiser obter dados de alguém, aceder a e-mails, contas bancárias, cartões de crédito, etc, basta dirigir-se à dark web e solicitar os serviços de um hacker profissional. Ainda recentemente, em Nov 2017, hackers portugueses entraram em servidores da NASA. 

sexta-feira, 2 de março de 2018

Novos topos de gama Xiaomi

Depois de no passado dia 25 de Fevereiro terem sido apresentados os  Galaxy S9 e S9+ da Samsung, foi anunciado por Lei Jun no Weibo o lançamento a 27 de Março do novo flagship killer da Xiaomi, o Mi Mix 2S. Este smartphone aproveita 100% da frente para écran oled (6,01", 18:9 e 2160x1080 de resolução),  no qual está o sensor de impressões digitais, e vem equipado com o novo Snapdragon 845, que lhe permite atingir a bonita marca dos 273741 pontos no ranking Antutu e ultrapassar os Galay S9 e S9+.
Quanto à memória RAM, apresenta 8 GB  LPDRX4  e 256 GB UFS de armazenamento interno, melhorando os valores respectivos dos OnePlus 5 e 5T.
Consta que vem com duas câmara traseiras de 16 MP com sensor Sony IMX363 e 8 MP à frente. A bateria de iões de lítio é de 4400 mAh.
As restantes características são idênticas às do Mi Mix 2 e de outros modelos Xiaomi, nomeadamente, comando de infravermelhos e gravação de chamadas.
O preço anda à volta dos 700 Euros e já pode ser encomendado online em banggood.com . Mas, se épreferir ser mais comedido nas despesas e quiser experimentar o novo Mi7 plus, provavelmente a lançar em simultâneo com o Mi Mix 2S, também com Snapdragon 845, e com a vantagem de ter carregamento wireless, pode encomenda-lo online por menos de 390 Euros no geekbuying.

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