terça-feira, 16 de novembro de 2010

PS e PSD de costas voltadas à espera do FMI

O ministro dos Negócios Estrangeiros foi ontem à Assembleia da República para o debate na especialidade do Orçamento 2011 e disse que estava motivado para continuar em funções em resposta ao deputado Carlos Gonçalves (PSD), a propósito da entrevista dada pelo ministro ao Expresso do último fim de semana, em que afirmava que Portugal precisa de um governo de coligação e manifestava mesmo disponibildade para deixar o cargo governamental que ocupa em nome da estabilidade.
Luís Amado considera que o Orçamento para 2011 é de emergência salientando que, mais do que a sua aprovação, o que está em causa é a sua execução que não se compadece com tacticismos oportunistas. Deixa ainda claro ser indispensável um acordo mínimo que garanta a sua execução e adiantou que 2011 é um ano perfeitamente crítico para Portugal. O ministro considera, ainda, que não se pode começar o ano a anunciar uma crise política para Março, devendo, em contrapartida, ser dado um sinal aos mercados, através de um acordo de estabilidade governativa ou uma coligação.
Entretanto, um porta-voz do PSD considerou fora de tempo, descabido e insensato falar em governo de coligação nesta fase da aprovação do Orçamento do Estado e Miguel Relvas, em declarações, ontem à noite, aos jornalistas, à margem da reunião do Conselho Nacional  assumiu que o PSD não deu, não dá e não dará o seu contributo para cenários de crise e para cenários de instabilidade.

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