Parafraseando Pablo Neruda, escreveremos que nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos. O almoço de Natal de ontem convoca-nos para esta realidade. Não falando naqueles que faltaram pelas mais diversas razões, ainda comparecemos muitos, realmente mais velhos, mais cansados e com menos saúde. A vida é assim mesmo e estes almoços anuais são uma espécie de avivamento do nosso fado.
Extinta a DGEMN, ficámos disseminados por outros organismos. que lhe sucederam mas não a substituíram (como temos visto), ou fomos relegados para o grande exército de aposentados do País, cujos soldados têm direito a votar e pouco mais.
Claro que estes cidadãos bem poderiam transmitir a sua experiência aos mais novos, em vez apenas lhes ceder inexorável e definitivamente o lugar nas organizações. Mas isso, para alguns, iria mesmo aumentar o desemprego, não é? Talvez seja mais giro os velhos enveredarem por novas profissões, afins das medicinas alternativas, da quiromancia, do tarô ou da vida artística.
Aqui fica o vídeo deste ano, realizado com um smartphone LeEco Pro3. Penso que estes encontros são geralmente bons e permitem-nos, pelo menos, inferir que, se os organizámos e neles participámos, ainda existimos. O senhor de La Palice não diria melhor.
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