Deu entrevistas a vários orgãos de comunicação social, foi conferencista e passou por coordenador de um observatório das Nações Unidas. Ele sabe como se resolve o problema do défice.
Chama-se Artur Baptista da Silva e já esteve preso. Já foi ao "Expresso da Meia Noite", deu entrevista ao "Expresso" e foi dirigente desportivo. Não acham que merece uma medalha ?
Num País onde os casos de usurpação de funções, de falsas habilitações (académicas e profissionais) e de falsos curricula são olhados (e julgados) com benevolência, já tudo é de esperar. Neste caso, tudo indicia que foram burlados prestigiados jornalistas, orgãos de comunicação social e, consequentemente, os seus leitores.
Os casos dos falsos engenheiros, dos falsos economistas, dos falsos médicos, dos falsos padres... - alguns dos quais temos tido conhecimento directo e temos denunciado neste blogue - vão sendo cada vez mais triviais.
A própria legislação, relativa aos trabalhadores em funções públicas, propicia estas situações, quando corta carreiras e mete no mesmo saco de técnicos superiores, qualquer funcionário seja médico, jurista, sociólogo, engenheiro, economista, etc, permitindo que um jurista desempenhe, por exemplo, funções de engenheiro civil, ou um sociólogo funções de director financeiro. Para não falar dos curricula fabricados a partir das "Páginas Amarelas", como um caso antigo que conhecemos, em que o burlão, detectada a fraude, foi convidado, pelo dirigente máximo do organismo, a assinar a declaração de demissão, mas sem participação ao MP para não prejudicar o partido em que militava.
A agilização na entrega de documentos, os "liberalismos" e as simplificações - que, na Administração Pública, têm origem no PRACE e que, na classe política, são mais mediáticas - em que as pessoas se fazem passar por aquilo que não são, têm custos irremediáveis para o País e reclamam mais severidade. A menos que a Justiça não deixe passar casos que são tão puníveis pelo Código Penal, como os casos do BPN, dos submarinos, da "Face Oculta", da pedofilia, das parcerias público-privadas, etc.
E, se estes crimes mais graves parecem passar impunes, pensamos que - em qualquer circunstância - não podemos resignar-nos a que Portugal seja uma nação sem lei e um paraíso para criminosos.
Chama-se Artur Baptista da Silva e já esteve preso. Já foi ao "Expresso da Meia Noite", deu entrevista ao "Expresso" e foi dirigente desportivo. Não acham que merece uma medalha ?
Num País onde os casos de usurpação de funções, de falsas habilitações (académicas e profissionais) e de falsos curricula são olhados (e julgados) com benevolência, já tudo é de esperar. Neste caso, tudo indicia que foram burlados prestigiados jornalistas, orgãos de comunicação social e, consequentemente, os seus leitores.
Os casos dos falsos engenheiros, dos falsos economistas, dos falsos médicos, dos falsos padres... - alguns dos quais temos tido conhecimento directo e temos denunciado neste blogue - vão sendo cada vez mais triviais.
A própria legislação, relativa aos trabalhadores em funções públicas, propicia estas situações, quando corta carreiras e mete no mesmo saco de técnicos superiores, qualquer funcionário seja médico, jurista, sociólogo, engenheiro, economista, etc, permitindo que um jurista desempenhe, por exemplo, funções de engenheiro civil, ou um sociólogo funções de director financeiro. Para não falar dos curricula fabricados a partir das "Páginas Amarelas", como um caso antigo que conhecemos, em que o burlão, detectada a fraude, foi convidado, pelo dirigente máximo do organismo, a assinar a declaração de demissão, mas sem participação ao MP para não prejudicar o partido em que militava.
A agilização na entrega de documentos, os "liberalismos" e as simplificações - que, na Administração Pública, têm origem no PRACE e que, na classe política, são mais mediáticas - em que as pessoas se fazem passar por aquilo que não são, têm custos irremediáveis para o País e reclamam mais severidade. A menos que a Justiça não deixe passar casos que são tão puníveis pelo Código Penal, como os casos do BPN, dos submarinos, da "Face Oculta", da pedofilia, das parcerias público-privadas, etc.
E, se estes crimes mais graves parecem passar impunes, pensamos que - em qualquer circunstância - não podemos resignar-nos a que Portugal seja uma nação sem lei e um paraíso para criminosos.
Ligações: Alegado economista ligado à ONU diz-se alvo de uma chacina de carácter [RTP]; International Club of Portugal admite apresentar queixa contra Baptista da Silva [Diário de Notícias]; Falso consultor da ONU: ‘Expresso’ pede desculpas [Correio da Manhã]; O Expresso e Artur Baptista da Silva [Expresso]; UN economist: Portugal needs partial debt renegotiation [Chicago Tribune].
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