Segundo o Institute of International Finance (IIF) com sede em Washington, que representa o consenso da instituição financeira global, "a abordagem de Chipre em atingir depositantes e credores quando os bancos falham, pode tornar-se um modelo para lidar com as falências em toda a Europa". ( Global Post, 27/Março/2013).
Deve entender-se que, antes do massacre de Chipre, a confiscação de depósitos bancários já havia sido contemplada em vários países. Além disso, os poderosos actores financeiros que provocaram a crise bancária em Chipre, são também os arquitectos das medidas de austeridade socialmente devastadoras impostas na União Europeia e na América do Norte.
Chipre constitui um "modelo" ou um cenário?
Serão "lições a aprender" por estes poderosos actores financeiros, para serem aplicadas noutros sítios, numa fase posterior, na paisagem banqueira da Zona do Euro?
Segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), "os depositantes atingidos" podem tornar-se na "nova norma" deste projecto diabólico, servindo os interesses dos conglomerados financeiros globais.
Esta nova norma é endossada pelo FMI e pelo Banco Central Europeu. Segundo o IIF que constitui o órgão das elites banqueiras, "os investidores deverão ter em consideração o que se passa em Chipre… como um reflexo de como serão tratadas as futuras tensões". (citado em Global Post, 27 de Março, 2013).
(reproduzido de resistir.info]
Ligações: O confisco de poupanças bancárias para "salvar os bancos" – A proposta de "salvamento" diabólica [resistir.info]; Economic Times, 27/Março/2013; Clarifications for the better understanding of the resolution measures implemented under the Resolution of Credit and Other Institutions Law, 2013 at the Bank of Cyprus and Laiki Bank [Cyprus Central Bank].
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