Tele-assistimos às explicações irrevogáveis de Portas no parlamento sobre a não autorização de aterragem ao avião do presidente Evo Morales. O fantasma de Snowder esteve sempre presente e o amigo presidente não teve autorização para aterrar em Lisboa para comer um pastel de Belém. Portas reapareceu ontem, em forma, depois do voto de silêncio desde a demissão "irrevogável". Surgiu agora, com a autoridade de mais que provável vice-primeiro ministro, ou ministro executivo do novo governo CDS/PSD.
Explicou que Portugal cumpriu a lei, deixou-se atravessar aéreamente pelo avião de Morales, mas não explicou porque é que, por entre tanta amizade com a Bolívia, a bandeira portuguesa foi queimada em La Paz. Bernardino Soares e Helena Pinto bem insistiram, mas Portas, finório e diplomata, só disse o que lhe interessou.
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