Após 20 meses no cargo de director de informação da RTP, Nuno Santos renunciou, por entender que não tem a confiança da administração da empresa.
Na origem da controvérsia está um pedido feito pela Polícia de Segurança Pública à RTP para obter as imagens recolhidas durante a manifestação de quarta-feira. A redacção entendeu que não deveriam ser entregues imagens em bruto, mas apenas aquelas que foram para o ar nos canais da estação do Estado.
Apesar de Nuno Santos ter garantido, ao Conselho de Redacção e à Comissão de Trabalhadores, que não entregou a entidades externas à RTP as imagens não exibidas publicamente pela televisão, a administração acusa a direcção de informação de facultar a elementos estranhos à empresa a visualização de imagens nas instalações da RTP, sem que a administração tenha sido consultada ou sequer informada, nem sobre o pedido, nem sobre a presença de elementos estranhos à empresa, dentro das suas instalações.
A administração da RTP entende que há indícios de ilícitos disciplinares graves, tendo anunciando a abertura de um inquérito.
Para além da questão interna da RTP (de uma possível actuação à margem da hierarquia), também a actuação da PSP no caso pode não saír bem na fotografia, se, de facto, pediu o acesso à gravação de imagens não editadas (não públicas), sem estar munida de validação prévia pela autoridade judicial competente.
Apesar de Nuno Santos ter garantido, ao Conselho de Redacção e à Comissão de Trabalhadores, que não entregou a entidades externas à RTP as imagens não exibidas publicamente pela televisão, a administração acusa a direcção de informação de facultar a elementos estranhos à empresa a visualização de imagens nas instalações da RTP, sem que a administração tenha sido consultada ou sequer informada, nem sobre o pedido, nem sobre a presença de elementos estranhos à empresa, dentro das suas instalações.
A administração da RTP entende que há indícios de ilícitos disciplinares graves, tendo anunciando a abertura de um inquérito.
Para além da questão interna da RTP (de uma possível actuação à margem da hierarquia), também a actuação da PSP no caso pode não saír bem na fotografia, se, de facto, pediu o acesso à gravação de imagens não editadas (não públicas), sem estar munida de validação prévia pela autoridade judicial competente.
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