O país tem estado a ser governado por contabilistas, guarda-livros e muitas vezes nem isso, já se ouvia dizer no Botequim, antes de 16 de Março de 1993, data em que a sua dona e alma mater, Natália Correia, nos deixou. Se na altura poucos políticos - alguns deles governantes e presidentes da República - tiveram coragem para lá entrar e enfrentar a frontalidade de Natália Correia, agora - se a poetisa fosse viva - nenhum governante lá entraria seguramente.
E, para além de alguns políticos, também por lá passaram assassinos, ladrões, actores, estudantes, juízes, militares, embaixadores, cientistas, escritores,... O Botequim era assim, um espaço de liberdade que só podia ter existido mesmo com a grande Natália Correia.
Fernando Dacosta conta alguns episódios ocorridos n'O Botequim da Liberdade e que reflectem a personalidade vulcânica da poetisa e escritora que nunca foi ovelha de nenhum rebanho.
Fernando Dacosta conta alguns episódios ocorridos n'O Botequim da Liberdade e que reflectem a personalidade vulcânica da poetisa e escritora que nunca foi ovelha de nenhum rebanho.
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