Tal como o sacerdote que nunca deixou de o ser, mesmo depois de se ter casado, João de Deus Pinheiro (JDP), ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Cavaco e "amigo de estimação" do seu ex-secretário de Estado Durão Barroso, apareceu sem pêra e cumpriu o ritual de militante, reproduzindo ex cathedra uma liturgia de partido durante quase 20 minutos, sem nos deixar grandes ideias para o futuro.
O Jorge Moreira da Silva tem que dar uma ajuda para criar empregos. Apostar no mar... mas em quê? A fazer casinos nos barcos e nos submarinos? As reformas deviam regressar ao tempo do Bismarck e ir para perto dos 75 anos. O relatório do FMI reduz-se a 5 pontos e tem conclusões de extremo bom senso, nós é que somos todos uns tontos. As turmas têm que ser de 42 ou mais, como no tempo de JDP. E temos que nos converter ao vegetarianismo porque a carne que é cara e comê-la pode ser pecado .
O ministro que mandou arquivar o processo do seu então chefe lembrou-nos uma tal comissão para a reforma do Estado a que presidiu durante uns mesitos e da qual, pelos vistos, não resultou grande coisa. É que, depois de João de Deus e de sucessivas "reformas" da administração pública (do PRACE ao PREMAC e o que mais é), ainda se continua a falar de reforma do Estado. Certamente porque a estrutura com tantos organismos continua incontrolável e por optimizar, já que provavelmente ninguém quer assumir políticamente as funções do Estado ou quer rasgar a CRP. Basta consultarmos uma lista telefónica de há 25 anos e compararmos os organismos que havia então com os que há agora, JDP dixit. Quanto aos processos, há-os que demoram séculos. Pois. A geologia e a química que o digam. Se calhar, a culpa é do back-office e dos funcionários, que custam o dobro daquilo que ganham. A reforma não se faz em 2 ou 3 meses, nem em 2 ou 3 anos. É preciso muito mais tempo e muitos assessores, como um que nós conhecemos, que equiparou os organismos públicos a fábricas de salsichas, mas que não trabalha à borla. E precisamos de metodologia. Pois.
De um professor doutor e ex-comissário europeu, como João de Deus, que até já foi ministro da Educação, esperávamos francamente mais. Para debitar ladaínhas, ostentar eloquência, exibir créditos pessoais em graduações académicas ou profissionais e falar-nos como se fossemos mentecaptos, já todos televisionámos políticos e ex-políticos em demasia.
O Jorge Moreira da Silva tem que dar uma ajuda para criar empregos. Apostar no mar... mas em quê? A fazer casinos nos barcos e nos submarinos? As reformas deviam regressar ao tempo do Bismarck e ir para perto dos 75 anos. O relatório do FMI reduz-se a 5 pontos e tem conclusões de extremo bom senso, nós é que somos todos uns tontos. As turmas têm que ser de 42 ou mais, como no tempo de JDP. E temos que nos converter ao vegetarianismo porque a carne que é cara e comê-la pode ser pecado .
O ministro que mandou arquivar o processo do seu então chefe lembrou-nos uma tal comissão para a reforma do Estado a que presidiu durante uns mesitos e da qual, pelos vistos, não resultou grande coisa. É que, depois de João de Deus e de sucessivas "reformas" da administração pública (do PRACE ao PREMAC e o que mais é), ainda se continua a falar de reforma do Estado. Certamente porque a estrutura com tantos organismos continua incontrolável e por optimizar, já que provavelmente ninguém quer assumir políticamente as funções do Estado ou quer rasgar a CRP. Basta consultarmos uma lista telefónica de há 25 anos e compararmos os organismos que havia então com os que há agora, JDP dixit. Quanto aos processos, há-os que demoram séculos. Pois. A geologia e a química que o digam. Se calhar, a culpa é do back-office e dos funcionários, que custam o dobro daquilo que ganham. A reforma não se faz em 2 ou 3 meses, nem em 2 ou 3 anos. É preciso muito mais tempo e muitos assessores, como um que nós conhecemos, que equiparou os organismos públicos a fábricas de salsichas, mas que não trabalha à borla. E precisamos de metodologia. Pois.
De um professor doutor e ex-comissário europeu, como João de Deus, que até já foi ministro da Educação, esperávamos francamente mais. Para debitar ladaínhas, ostentar eloquência, exibir créditos pessoais em graduações académicas ou profissionais e falar-nos como se fossemos mentecaptos, já todos televisionámos políticos e ex-políticos em demasia.
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