Cerca de 20 mil pessoas morreram, nos últimos dez anos, em tentativas desesperadas de chegar à Europa em embarcações precárias e superlotadas. E, de cada vez, os responsáveis políticos assistiram impavidos e serenos nas capitais europeias. Em jeito de descargo de consciência, apenas os ministros do Interior iam prometendo fazer alguma coisa para que aquilo não acontecesse novamente. Entretanto, nada foi feito.
Mas, não se trata apenas de um problema de segurança interna europeia. O último afogamento de mais de 300 africanos ao largo de Lampedusa, é uma verdadeira catastofre humanitária.
Quando chegaram à ilha italiana da tragédia, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, foram vaiados por um pequeno grupo de activistas e residentes locais que, nos portões do aeroporto, empunhavam fotografias de imigrantes ilegais e gritaram palavras de ordem como "vergonha", "desgraça" e "assassinos".
Quando chegaram à ilha italiana da tragédia, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, foram vaiados por um pequeno grupo de activistas e residentes locais que, nos portões do aeroporto, empunhavam fotografias de imigrantes ilegais e gritaram palavras de ordem como "vergonha", "desgraça" e "assassinos".
Ligações: Letta e Barroso contestati a Lampedusa: "Vergogna, assassini" [Agrigento Notizie]; Naufragio: Lampedusa, proteste migranti ''Siamo stanchi di vivere come animali'' [ANSA].
Sem comentários:
Enviar um comentário