Quem mandava no Estado eram os políticos. Como estamos sob intervenção estrangeira, quem manda são os credores. É a austeridade inevitável, que devia ser para todos, sem excepção. Bem pode Portas e outros políticos fazerem discursos e declarações de intenções a defender os pensionistas. Contra factos não há argumentos.
Ao menos podia haver transparência, tornando públicas todas as subvenções concedidas em nome do Estado (valor e o respectivo beneficiário). Quem recebe pensões devia também tornar pública a sua declaração de rendimentos e de património (mobiliário e imobiliário). O sigilo só serve os oportunistas. Se o sigilo é constitucional, fazer cortes retroactivos (nomeadamente das pensões) não é ?
Haverá muita gente "conscienciosa" a preparar-se já para o "big brother" dos rendimentos pessoais. Conhecemos, por exemplo, uma velha ex-professora e caçadora de velhos ricos, que, à cautela, passou todo o seu património para nome dos filhos. Ela diz que aprendeu com os políticos e os dirigentes de alguns clubes de futebol. E apregoa, a toda a gente que a quer ouvir, que está tranquila em relação ao seu contributo para a austeridade, juntando, como elementos de prova da sua boa consciência, a sua pobreza e a sua ida diária à missa e à comunhão.
Haverá muita gente "conscienciosa" a preparar-se já para o "big brother" dos rendimentos pessoais. Conhecemos, por exemplo, uma velha ex-professora e caçadora de velhos ricos, que, à cautela, passou todo o seu património para nome dos filhos. Ela diz que aprendeu com os políticos e os dirigentes de alguns clubes de futebol. E apregoa, a toda a gente que a quer ouvir, que está tranquila em relação ao seu contributo para a austeridade, juntando, como elementos de prova da sua boa consciência, a sua pobreza e a sua ida diária à missa e à comunhão.
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