Era para abrir em Maio 2010, a quando da visita do papa, mas o tempo e os contratempos das reestruturações dos organismos da cultura não o permitiram. Após anos de reabilitação (e indefinição), a partir deste fim de semana, o Arco da Rua Augusta pode ser visitado, com passagem por um miradouro que oferece aos visitantes uma panorâmica única sobre a cidade.
Acessível através de um elevador, com entrada pela Rua Augusta, o miradouro oferece uma vista deslumbrante sobre o Terreiro do Paço, a Baixa Pombalina, a Sé, o Castelo de São Jorge e o rio Tejo.
O Arco da Rua Augusta foi projectado em 1759, a seguir ao terramoto. Os trabalhos de execução estiveram suspensos durante bastante tempo e só em 1843 foi aberto concurso para a conclusão da obra. Ostenta num dos lados as armas reais, no reverso um grande relógio e termina com o grupo da Glória coroando o Génio e o Valor, aos seus pés, esculturas do francês A. Calmels e do seu discípulo Leandro Braga. As personagens históricas escolhidas para figurar no Arco foram Viriato, Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira e Marquês de Pombal, ladeadas pelas alegorias dos rios Tejo e Douro, esculpidas por Vítor Bastos. O Arco acabou por ser inaugurado em 1873, tendo inscrita a legenda latina "Virtutibus maiorum ut sit omnibus documento. P(ecunia). P(ublica). D(icatum)" (Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas).
Os trabalhos de conservação e restauro da pedra foram executados por Ca Co3 - Conservação do Património Artístico, Lda (Teresa Silveira / Carlos).
Ligações: Arco da Rua Augusta vai abrir ao público em Maio; Arco da Rua Augusta: Onde pára o projecto? ; Saudades da DGEMN; Arco da Rua Augusta na TV; Relógio do Arco da Rua Augusta [YouTube]
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