Bruxelas ficou a tremer com o desafio de Passos no OE2015: o défice não vai ficar em 2,7%, mas em 2,5%. Os burocratas do governo são rigorosos e sabem antecipar cenários. Só o ministro Nuno é que não soube fazer contas e a ministra Paula desorientou-se no citius aonde andava. Que o governo sabe fazer folhas de excel e está confiante no futuro, principamente com os lucros da venda do Novo Banco no próximo ano. Queriam reforma do Estado? O Paulo já a fez há muito tempo. Não deram conta? Não vêem os cortes na despesa do Estado? Vão ao oftalmologista.
Fiquemos descansados: já não estamos intervencionados pela troika e, por conseguinte, recuperámos a nossa soberania. O nosso grande problema é a dívida e não o ébola. Em 2015, vamos ter menos verbas na Agricultura e Mar, na Educação e Ciência, na Administração Interna e nos Negócios Estrangeiros. Em contrapartida, vai haver mais Ambiente e Energia, Economia, Defesa e Finanças e Administração Pública.
MINISTÉRIOS QUE VÃO GASTAR MENOS:
Agricultura e Mar; -11,5%
Educação e Ciência: -8,6%
Administração Interna: -3,9%
Negócio Estrangeiros: -1,1%
Solidariedade, Emprego e Segurança Social -0,8%.
MINISTÉRIOS QUE VÃO GASTAR MAIS:
Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: +62%
Economia: +16,6% Defesa: +1,7%
Finanças e Administração Pública: +1,3%
Saúde: +0,2%
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