segunda-feira, 29 de março de 2010

Arco da Rua Augusta na TV

"Lisboa sem hora certa " ou o "Relógio do arco da Rua Augusta tem 70 anos e nunca funcionou correctamente" são a síntese da reportagem transmitida ontem (28 de Março) pela SIC.


Veja também a reportagem da RTP, de 17 de Março 2010, em que intervém o Director Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, João Soalheiro.

sábado, 27 de março de 2010

Arco da Rua Augusta vai abrir ao público em Maio

Com o aproximar da visita a Portugal do Sumo Pontífice (em Maio),  as obras de requalificação da Praça do Comércio, promovidas pela Frente Tejo, SA, vão de vento em popa. Sua Santidade celebrará uma missa campal no Terreiro do Paço, não deixando de orar a Deus pelo Nobre Povo e pela superação da grave crise económica, financeira e de valores que a Nação Valente atravessa.
O Conjunto Monumental do Terreiro do Paço foi um dos "ex-libris" arquitectónicos da cidade de Lisboa, cujo estudo, conservação e reabilitação esteve a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. 
O acompanhamento e monitorização do comportamento estrutural, sobretudo da ala ocidental,  foi objecto de vários estudos e vistorias de inspecção, de que se destacam os estudos realizados de 1949 a 2000 pelo LNEC, sendo os mais significativos os de Hamrol (1958), Castro (1966), Vieira e Leal (1999), tendo-se efectuado a medição de marcas de nivelamento ao longo do tempo. Em relatório de Novembro de 2000, os Doutores em Engenharia Civil Sousa Coutinho e Mary Mun concluem e propõem, nas medidas a tomar, que, embora seja claramente o torreão que arrasta o resto do edifício, se deve tratar a ala Ocidental do edifício. Não se considera necessária, nem mesmo aconselhável, a colocação do edifício na posição original, mas tão-somente o estancar dos assentamentos, que vinham provocando danos significativos.
Esperamos que a reabilitação executada pela Frente Tejo, SA, tenha sido suficientemente criteriosa e com boa consciência e tenha tido em consideração os estudos e as recomendações antecedentes, já que, tanto quanto se sabe, os organismos do Ministério da Cultura e os seus técnicos estiveram ausentes da presente reabilitação da Praça do Comércio.
Da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo apenas se conhece a intervenção no Arco da Rua Augusta e no seu relógio que tarda em dar horas.
A este propósito transcrevemos o artigo do jornal "Público", de 23 de Março último, pela pena do jornalista Carlos Filipe, seguido de duas fotografias nossas, com vista do Arco da Rua Augusta e dos elementos escultóricos típicos.

«Director Regional de Cultura considera que intervenção no monumento é delicada, mas a abertura ao público é considerada imperativa
A subida pelo interior do Arco (do Triunfo) da Rua Augusta, que faz a ligação dos edifícios da Praça do Comércio classificados como monumento nacional, deverá ser permitida à fruição pública o mais tardar até Maio, dando acesso ao patamar do terraço com ampla visão sobre aquela praça e o Tejo e a Baixa pombalina.
Empenhada em renovar acessibilidades para potenciar o turismo, a Direcção Regional de Cultura (DRC) de Lisboa e Vale do Tejo considera mesmo que "é um imperativo a devolução do monumento à cidade", simultaneamente com a reabertura, em Maio, para a missa papal, de parte do Terreiro do Paço, já com o novo arranjo arquitectónico.
Aquela direcção de Cultura pondera o estudo de soluções profundas de intervenção no monumento, que classifica como "delicadas", mas João Soalheiro, que dirige a entidade, disse ao PÚBLICO que sem deixar de lado as hipóteses em estudo, a DRC "está empenhada em abrir ao público o monumento nas exactas condições que o mesmo oferece, embora isso signifique a adopção de condicionalismos vários, a exemplo do que se passa em monumentos emblemáticos espalhados por urbes históricas da Europa."
A história da intervenção no arco não é nova, e em 2006 já dela se falava, inclusivamente com recurso a mecenas, solução encontrada para a recuperação do relógio que lá se encontra. Mais tarde, em Outubro de 2007, por ocasião da apresentação da recuperação do mecanismo do relógio, com a presença da então ministra Isabel Pires de Lima, também foi dito quão prioritária seria a recuperação de todo o conjunto, ainda que não tenha sido anunciada uma calendarização. Todavia, foi assumida a intenção da sua abertura ao público, eventualmente com recurso a uma plataforma elevatória que permitisse aos visitantes evitar uma penosa escalada pelos mais de 80 íngremes degraus.
Relógio acerta no domingo
Já uma solução final para o funcionamento do relógio deverá ser encontrada até ao final de Abril. João Soalheiro admitiu ao PÚBLICO que o seu mecanismo revelou-se "caprichoso, ao ponto de voltar a falhar a sua missão, reacção que surpreendeu os especialistas". Por isso, a DRC está em processo de consulta às pessoas e instituições envolvidas [Cultura e mecenas], no sentido de serem equacionadas respostas técnicas capazes de solucionar o problema.
Luís Cousinha, neto do fabricante do actual mecanismo, admitiu recentemente problemas de ajustamento dos pesos e também no acesso ao local onde está alojado, mas rejeitou responsabilidades. "[O relógio] andará certo desde que lhe seja dada corda e na madrugada de domingo será acertado pela hora de Verão", disse ontem ao PÚBLICO.
O Arco da Rua Augusta, na versão final segundo projecto de arquitectura de Veríssimo José da Costa, foi construído entre 1873 e 1875.»



   

quarta-feira, 24 de março de 2010

Com o País em crise económica e financeira, que política cultural ?

Na sequência da actual crise financeira e económica nacional, como vai ser o Portugal de 2014 ? Endividado, sem activos o País viverá uma situação complicadíssima. Para além de Mário Crespo, do Prof. João Duque e do Dr. Medina Carreira, em "Plano Inclinado", o Dr. Henrique Neto elogia a resistência heróica dos empresários portugueses às dificuldades que o Estado lhes cria.
E sem dinheiro, com organismos inoperacionais e obsoletos,como vai ser a nossa Cultura ? Se os organismos são inúteis, não seria melhor extingui-los já?
Veja mais este Plano Inclinado e tire as suas conclusões.

domingo, 21 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

DIVISÃO NO GOVERNO

Pela primeira vez, desde que Sócrates é primeiro ministro, chega a público o que se passa num conselho de ministros, graças ao PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento).
"Casa aonde não há pão todos ralham e ninguém tem razão", diz o ditado. O "blackout" dos governantes, mesmo para com os membros dos respectivos gabinetes, esboroou-se com a crise. Quem e como suporta a crise divide o Governo e o partido do Governo.
Segundo alguns media, os ministros Vieira da Silva e Teixeira dos Santos bipolarizam em relação ao PEC, apesar do desmentido de sexta-feira à tarde do ex-ministro do Trabalho à Lusa.
Manuel Alegre diz que não lhe parece que haja neste PEC um suficiente esforço de partilha e que considera  "um escândalo para a saúde da República" que haja prémios para os gestores públicos, enquanto o PEC impõe o congelamento dos salários na Função Pública.
Veja a opinião de alguns especialistas num debate sobre o PEC promovido anteontem por José Gomes Ferreira na SIC Notícias.

domingo, 14 de março de 2010

Soares dos Santos e a crise económica portuguesa

O Presidente do Grupo Jerónimo Martins, Soares dos Santos, foi entrevistado por Gomes Ferreira da Sic. Falou da situação política actual e do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) .
Em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito ao negócio da TVI, já ouviu pessoas defenderem versões contraditórias em público e em privado. "Ninguém diz a verdade", diz, assumindo: "Tem que ser obrigatório dizer a verdade". Como tem que haver transparência dos orgâos de soberania. Fala de crise e que, cada vez mais os cidadãos têm menos confiança nos políticos e na justiça.
Sobre o actual orçamento do Estado e o PEC, fala da dessinncronização deste em relação áquele. A grave situação económica actual exige entendimentos político-sociais, sendo necessário ter sentido de Estado e tomar medidas para reduzir o déficit e criar empregos. É o País que está em questão. "A classe média é que apanha sempre" e os políticos ainda não se aperceberam como é importante que o País tenha uma classe média forte.
Relativamente à Administração Pública, pergunta "É preciso tanta gente nos gabinetes dos ministros ?" Deveria reduzir-se o número de ministérios e de direcções gerais.  Refere que, actualmente, muitos directores-gerais são "meninos que nunca trabalharam e que não sabem nada sobre o País". Deveria haver direcções gerais a sério, com dirigentes nomeados por critérios de competência, com formação académica e experiência profissional,  e não por critérios meramente partidários. Refere, ainda, que os melhores quadros nacionais, terminada a sua formação universitária, são obrigados a emigrar.

sábado, 6 de março de 2010

IGESPAR chumba obra proposta pela SRU para a freguesia da Ajuda

Temos escrito que as competências dos vários organismos da cultura resultantes do PRACE são uma autêntica nebulosa, sem coerência, com zonas comuns e perguntávamos premonitóriamente* , como será resolvido um "delito" de opinião ou diferendo de gestão entre uma DRC e o IGESPAR. 
Surgem, agora, à luz do dia, pareceres contraditórios a propósito da envolvente da Igreja da Memória, que registamos, transcrevendo o artigo do jornalista Carlos Filipe no "Publico", do passado dia 3 de Março:

Parque subterrâneo junto à Igreja da Memória depende de abate de plátanos

O projecto de construção de um parque de estacionamento subterrâneo nas traseiras da Igreja da Memória, na Ajuda, Lisboa, está condicionado pela presença de três plátanos de grande porte, que o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) está disposto a defender, considerando-os importantes para a envolvente do imóvel, classificado desde 1923 como monumento nacional. Para além de pareceres algo contraditórios sobre a matéria, a questão também já chegou ao Parlamento, com a deputada do Bloco de Esquerda Catarina Martins a questionar o Ministério da Cultura sobre a possibilidade de tal obra violar a zona especial de protecção daquele monumento.

A deputada do BE salienta que é necessária uma profunda requalificação da área envolvente ao monumento, que dignifique a zona e proteja o elemento classificado, mas ao mesmo tempo que o salvaguarde de "qualquer obra de carácter intrusivo, por esventramento do solo, que ponha em causa a sua integridade".

Catarina Martins formula as questões ao Ministério da Cultura com base no Plano de Actividades para 2010 da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Ocidental, apresentado à Câmara de Lisboa, segundo o qual uma das intervenções urbanísticas na zona da Ajuda, incluídas no estudo da área envolvente à Igreja da Memória, da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne, pressupõe a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, com capacidade para 93 viaturas, nas traseiras daquela igreja.


Pareceres contraditórios

A deputada considera que o projecto já mereceu a condenação por parte das populações, esclarecendo o que diz ser uma contradição de pareceres: desfavorável por parte do Igespar (Junho de 2009), mas favorável o da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo (no mesmo mês e ano). Catarina Martins diz ainda não compreender um outro parecer da direcção regional que, em Abril de 2009, avaliara negativamente o projecto.

Ao pedido de esclarecimento do PÚBLICO, João Soalheiro, director regional de Cultura, respondeu informando apenas que "o projecto em causa mereceu sempre a não-aprovação do Igespar, na qualidade de entidade decisória também em matéria de salvaguarda do património".

Teresa do Passo, presidente do conselho de administração da SRU Ocidental, foi à reunião do executivo camarário, em 24 de Fevereiro, apresentar o plano de actividades de 2010, e explicou que o documento estratégico para a envolvente da Igreja da Memória "ainda não foi aprovado devido a divergências com o Igespar". A mesma responsável pela SRU Ocidental, que tem outros projectos em curso ou em desenvolvimento para a mesma freguesia da Ajuda, explicou que "tem sido difícil aprovar o estudo urbanístico por ser um processo complicado, e embora já tenham sido ultrapassadas as questões de segurança relativas ao monumento, o que ainda está em aberto é se a construção colocará em causa três plátanos que lá estão, e se aqueles serão importantes para o monumento."

Em resposta a esclarecimentos adicionais solicitados pelo PÚBLICO, relacionados com os pareceres de entidades externas, Teresa do Passo explicou que da Direcção Regional de Cultura recebeu concordância dos pareceres de arquitectura, engenharia e da Direcção de Serviços dos Bens Culturais, assim como despacho também afirmativo da estrutura dirigente da Direcção Regional de Cultura. No que se refere ao Igespar, a resposta foi negativa, nos seguintes termos: "Não aprovo. O parque subterrâneo neste local compromete definitivamente a sobrevivência das árvores e, consequentemente, a envolvente do imóvel."

À necessidade de abate das árvores invocada pelo Igespar, Teresa do Passo respondeu ao PÚBLICO que o assunto "está a ser estudado", esclarecendo também que a construção do parque em outro local não foi objecto de estudo alternativo.

"Não desistimos, a área merece e tentaremos implementar o documento estratégico", sublinhou a administradora da SRU Ocidental aos vereadores da Câmara de Lisboa.

Já o conjunto de perguntas da deputada do Bloco de Esquerda ao Ministério da Cultura ainda não teve resposta.


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*no post "Elísio, um ex-DGEMN Secretário de Estado da Cultura". 

sexta-feira, 5 de março de 2010

SAUDADES DA DGEMN


Se houvesse dúvidas sobre a capacidade e a competência técnica da Direcção Regional de Cultura (DRCLVT) em preservar o património que lhe está afecto, a Baixa Pombalina é um bom exemplo. Se a requalificação geral da Praça do Comércio, pela Frente Tejo SA,  à margem e sem qualquer presença activa da Cultura, colocam inevitavelmente a questão da utilidade e existência da DRCLVT, os dois únicos casos em que este organismo assumiu as suas responsabilidades são um paradigma ontológico de actuação inadequada.
A reabilitação de  acrotérios  - que foi uma das últimas intervenções de referência da saudosa DGEMN, através do projecto, da fiscalização e do lançamento das empreitadas - são agora da responsabilidade directa das secretarias-gerais dos ministérios contíguos, tendo a DRCLVT apenas "recomendado" o seu escoramento* (!).
 Quanto ao Arco da Rua Augusta e ao seu vetusto relógio, reproduzimos o artigo - que diz tudo - do jornalista do JN, Cristiano Pereira, "RELÓGIO DA RUA AUGUSTA HÁ ANOS COM AS HORAS TROCADAS", publicado no último dia do mês passado.    

O relógio do Arco da Rua Augusta, em Lisboa, não funciona correctamente há vários anos. Ou está desacertado ou pura e simplesmente parado. A situação é considerada como "uma vergonha" pelos especialistas. E tudo parece estar numa situação de impasse.
"É uma situação ridícula", afirmou, ao JN, Fernando Correia de Oliveira, especialista em relojoaria, pesquisador do fenómeno do tempo, do fabrico de relógios e da Evolução Mental e autor de livros e inúmeros trabalhos sobre o assunto. "Aquilo é tão central que não passa despercebido", comentou, sublinhando que "não é um relógio de vão de esquina". "Passam ali milhares de pessoas. É uma vergonha", desabafa.
Contactado pelo JN, o relojoeiro responsável pela sua reparação e manutenção, Luís Cousinha (neto do fabricante do relógio), garantiu, por seu turno, que "o relógio não tem problemas técnicos" mas que não está a trabalhar "porque há obras" no interior do arco. O relojoeiro disse que a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo tenciona "mudar o relógio de onde ele está" para ser "embutido num nicho grande".
Fernando Correia de Oliveira também tem conhecimento dessa intenção de "embutir o relógio na parede" mas considera tal plano "uma coisa completamente espatafúrdia".
O investigador teceu duras críticas ao projecto. "Meteu-se um arquitecto ao barulho que fez para lá um plano muito clean para open spaces e, portanto, o relógio está ali a estorvar".


Perigo público

Na sua óptica, embutir o relógio dentro da própria parede vai criar "uma grande complicação para fazer a transmissão de forças do relógio propriamente dito para os ponteiros" além de outros problemas para os pesos. "O arquitecto devia falar com alguém que perceba de relojoaria para perceber que o que ele propõe é capaz de ser um disparate até com algum perigo público porque se soltam roldanas vem tudo por ali abaixo", apontou.
O JN tentou obter esclarecimentos junto da Direcção Regional de Cultural e Vale do Tejo mas não obteve resposta até à hora do fecho desta edição.

Dar à corda
O mau funcionamento do relógio não parece ser um problema recente. Fernando Correia de Oliveira considerou que "tem estado intermitentemente ao abandono" e que nas últimas décadas o relógio tem passado "sobressaltos muito grandes".
O relojoeiro Luís Cousinha, por seu turno, lembrou que nos últimos anos o relógio trabalhava "quando lá íamos dar à corda" mas admitiu que isso nem sempre era possível e que muitas vezes se deparavam dificuldades no acesso à chave do miolo do Arco.
"Não sei de quem é a incompetência mas devem ser dois ou três factores que ali se foram congregando", apontou Fernando Correia de Oliveira. "Não estamos a falar de levar uma pessoa à lua num space shuttle", ironizou, sublinhando que "ali não há segredo" e que "é muito fácil pôr o relógio a funcionar, não estamos a falar de tecnologia de ponta".
O pesquisador lembrou ainda que "o relógio não chegou sequer a ser ligado ao próprio sino que está no terraço quando isso seria colocá-lo na sua verdadeira função" porque, diz, "o relógio não é apenas para mostrar as horas mas também para bater as horas".

CRISTIANO PEREIRA
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*"ex-DGEMN" propõe, desde já, um louvor ao(s) técnico(s) recomendante(s), no âmbito do SIADAP.
Sugerimos a leitura do nosso post "E' importante pensar(e estudar !) a reabilitação",

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