Realizou-se hoje, 2008.05.07, no Centro de Congressos do ISEL a I Jornada do Amianto, com a presença de várias personalidades, entre as quais, o famoso Presidente da Incidades, Eng. Vasco Martins Costa, e também do conhecido "especialista" João Hipólito, da mesma Associação.
Do "DN online", de hoje, transcrevemos:
Há edifícios públicos com amianto, mas o Estado não sabe qual a situação, pois nem sequer existe uma inventário dos locais onde se mantém o produto cancerígeno. A polémica dura há anos e será objecto de discussão hoje, na I Jornada do Amianto, iniciativa da Associação Incidades, em colaboração com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), escola onde se realiza um encontro de especialistas.
A questão não diz respeito apenas ao Estado. Na recente demolição do Hotel Estoril-Sol foram detectadas 110 a 120 toneladas de amianto, revelou ao DN João Hipólito, da direcção da Associação Incidades e um especialista no estudo deste problema.
Segundo João Hipólito, a lei portuguesa "não está a ser cumprida" e há limitações na formação dos técnicos para as inspecções e diagnóstico dos edifícios. Para resolver o problema dos edifícios públicos com amianto, estima este especialista, seria preciso "contratar equipas com conhecimentos" e mobilizar "vários ministérios". O processo levaria 3 a 5 anos, estima João Hipólito.
Para os técnicos, o tipo de amianto mais perigoso é o flocado, ou friável, usado em tectos e paredes. O amianto foi muito popular até aos anos 80, utilizado como material de construção que resistia ao fogo. Mas, com a passagem do tempo, soltam- -se fibras que pairam no ar e entram nos pulmões das pessoas.
A questão não diz respeito apenas ao Estado. Na recente demolição do Hotel Estoril-Sol foram detectadas 110 a 120 toneladas de amianto, revelou ao DN João Hipólito, da direcção da Associação Incidades e um especialista no estudo deste problema.
Segundo João Hipólito, a lei portuguesa "não está a ser cumprida" e há limitações na formação dos técnicos para as inspecções e diagnóstico dos edifícios. Para resolver o problema dos edifícios públicos com amianto, estima este especialista, seria preciso "contratar equipas com conhecimentos" e mobilizar "vários ministérios". O processo levaria 3 a 5 anos, estima João Hipólito.
Para os técnicos, o tipo de amianto mais perigoso é o flocado, ou friável, usado em tectos e paredes. O amianto foi muito popular até aos anos 80, utilizado como material de construção que resistia ao fogo. Mas, com a passagem do tempo, soltam- -se fibras que pairam no ar e entram nos pulmões das pessoas.
A sessão de encerramento contará com uma noitada de fados e uma desgarrada, cantada em duo por V. Costa e J. Hipólito, subordinada ao tema "Amianto mata uns e dá dinheiro a outros".
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