Margarida Relvas, engenheira electrotécnica, que, depois de anos no quadro da ex-DGEMN, passou pelo Departamento de Projectos e Obras da Casa Pia, ingressou no IHRU.
Como se sabe, - e na sequência do que temos escrito -, a probabilidade de uma unidade orgânica ter um(a) chefe com curriculum académico e profissional inferior ao dos seus subordinados é francamente grande. Neste caso, e lendo o Despacho (extracto) nº9615/2007, publicado no Diário da República 2ª Série de 25 de Maio, facilmente se conclui que M. Relvas tem curriculum academico e profissional mais adequado e muito superior à sua ex-Chefe e, nestas circunstâncias, por muito boa vontade que houvesse, pensamos que é dificil aguentar uma situação destas.
Normalmente, como estes dirigentes não tiveram a humildade e o bom senso de recusar um lugar de chefia para o qual não estavam preparados, - até porque é difícil ser juíz em causa própria - , temos naturalmente que assacar a principal responsabilidade a quem os nomeou, que, ou se enganou (e há muitos enganos) ou, então, convém-lhe mais ter incompetentes a chefiar (sempre são mais "dóceis" e "bem mandados").
Talvez fosse boa ideia o ministro Vieira da Silva mandar avaliar a execução física e financeira das obras a cargo do Departamento de Projectos e Obras da Casa Pia. E, já agora, que se avalie, também, a segurança contra incêndios e a eficiência energética dos edifícios da Casa Pia de Lisboa.
Diz o ditado "mais vale prevenir que remediar". E, em caso de acidente, já se sabe: inquérito e mais inquérito e a culpa não é de ninguém, nem há responsáveis pelas desgraças.
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