Já não nos bastava a extinção e o prolongamento da agonia lenta com "listas de Schindler" de permeio.
De segunda-feira (30 de Abril 2007) a sexta-feira (4 de Maio 2007), o átrio de acesso à DGEMN no Terreiro do Paço foi um autêntico pandemónio: vigas e prumos de madeira, placas enormes de contraplacado, plataformas deslizantes, betumes, tintas, colas, pregos, parafusos, berbequins e... toda a espécie de ferramentas, extensões e blocos de tomadas espalhados pelo pavimento... e muitas marteladas... e muitos trabalhadores em movimento!
Em pouco tempo deparamo-nos com um labirinto com dezenas de paredes de contraplacado (com mais de 2,50 metros de altura) e um estaleiro de obra em permanente funcionamento.
Que será? "É a montagem de uma exposição para o Tribunal de Contas", esclarece-nos simpáticamente a menina da segurança, na quarta-feira, de passagem pelo átrio da DGEMN.
Então como é que é? (interrogamo-nos para nós próprios, incrédulos): a entrada do elevador tapada ? um estaleiro de obra a funcionar e a coexistir em simultâneo com o acesso a um organismo público?
Não pode ser. Não é isso que consigna a legislação da segurança, higiene e saúde no trabalho (shst), nem o bom senso !
No claustro, à entrada para o local dos trabalhos e da futura exposição lá estava manuscrito o aviso " Atenção, o piso da exposição encontra-se escorregadio, caminhe com cuidado. Paula ".
Era a consequência da queda (com cirurgia) de uma senhora que ousara deslocar-se à DGEMN em Lisboa. Ainda, por cima, um organismo em extinção !
Informaram-nos que ninguém quis saber se o acesso à DGEMN se fazia ou não em segurança. Nem Director-Geral, nem nenhum dirigente da casa (nem o compadre "especialista" em shst, que foi promovido por mérito excepcional !) .
De segunda-feira (30 de Abril 2007) a sexta-feira (4 de Maio 2007), o átrio de acesso à DGEMN no Terreiro do Paço foi um autêntico pandemónio: vigas e prumos de madeira, placas enormes de contraplacado, plataformas deslizantes, betumes, tintas, colas, pregos, parafusos, berbequins e... toda a espécie de ferramentas, extensões e blocos de tomadas espalhados pelo pavimento... e muitas marteladas... e muitos trabalhadores em movimento!
Em pouco tempo deparamo-nos com um labirinto com dezenas de paredes de contraplacado (com mais de 2,50 metros de altura) e um estaleiro de obra em permanente funcionamento.
Que será? "É a montagem de uma exposição para o Tribunal de Contas", esclarece-nos simpáticamente a menina da segurança, na quarta-feira, de passagem pelo átrio da DGEMN.
Então como é que é? (interrogamo-nos para nós próprios, incrédulos): a entrada do elevador tapada ? um estaleiro de obra a funcionar e a coexistir em simultâneo com o acesso a um organismo público?
Não pode ser. Não é isso que consigna a legislação da segurança, higiene e saúde no trabalho (shst), nem o bom senso !
No claustro, à entrada para o local dos trabalhos e da futura exposição lá estava manuscrito o aviso " Atenção, o piso da exposição encontra-se escorregadio, caminhe com cuidado. Paula ".
Era a consequência da queda (com cirurgia) de uma senhora que ousara deslocar-se à DGEMN em Lisboa. Ainda, por cima, um organismo em extinção !
Informaram-nos que ninguém quis saber se o acesso à DGEMN se fazia ou não em segurança. Nem Director-Geral, nem nenhum dirigente da casa (nem o compadre "especialista" em shst, que foi promovido por mérito excepcional !) .
Disseram-nos que, na quinta-feira, houve um concurso público para uma empreitada com muitos concorrentes e, felizmente, não houve acidentes à entrada ou à saída. Afinal, os empreiteiros já estão habituados às obras e à falta de capacetes.
Por ironia, no piso de cima, mesmo à entrada da DGEMN, estavam premonitoriamente os cartazes do ISHST que deviam estar em baixo, no estaleiro: "QUEDAS EM ALTURA" e "ESMAGAMENTOS".
Provavelmente estes cartazes estão colocados aqui para serem vistos pelos directores da DGEMN que vão "caír" brevemente e proporcionam impávidos e serenos o esmagamento dos funcionários.
Seguem-se as fotografias:
Provavelmente estes cartazes estão colocados aqui para serem vistos pelos directores da DGEMN que vão "caír" brevemente e proporcionam impávidos e serenos o esmagamento dos funcionários.
Seguem-se as fotografias:
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