O que mais me vem à memória, no dia de hoje, são as afirmações perentórias de agentes políticos, comentadores e analistas, nacionais e estrangeiros ainda há menos de seis meses, de que Portugal não conseguiria evitar um segundo resgate. O que dizem agora?
Neste tempo pré-eleitoral é apenas isto que respondo a todos aqueles que pedem a minha reação ao anúncio de ontem de que Portugal não recorrerá a qualquer programa cautelar, ao mesmo tempo que lhes recomendo a leitura integral – e não truncada – do prefácio que escrevi para Roteiros VIII, disponível na página oficial da Presidência da República na Internet.
Cavaco também disse, em Janeiro, que existem custos para esse tipo de saídas à irlandesa e os programas cautelares, segundo muitos, conseguem reduzir substancialmente os custos associados aos riscos que eventualmente podem surgir nas dificuldades de colocação de títulos nos mercados internacionais.
Cavaco também disse, em Janeiro, que existem custos para esse tipo de saídas à irlandesa e os programas cautelares, segundo muitos, conseguem reduzir substancialmente os custos associados aos riscos que eventualmente podem surgir nas dificuldades de colocação de títulos nos mercados internacionais.
O que Cavaco não disse é que a tal saída "limpa", independentemente da política interna lusa, já estaria há muito decidida pelo Eurogrupo e, particularmente, pela Alemanha e pelo senhor Wolfgang Schäuble.
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