Agora tendo a chancela de responsabilidade do IHRU, foram conhecidas as listas de pessoal da ex-DGEMN destacado para o IGESPAR, para as Direcções Regionais de Cultura e para o Instituto dos Museus e da Conservação. Os funcionários que não constam destas listas ficam evidentemente no IHRU.
Estas colocações são naturalmente temporárias e estão dependentes dos diplomas regulamentares dos novos quadros e das disponibilidades orçamentais dos organismos integradores da ex-DGEMN. Isto é, os funcionários podem ser colocados na mobilidade especial a partir do próximo ano económico de 2008.
As listas não foram afixadas, tendo a "directora" (em regime de substituição) de serviços de administração e recursos humanos da ex-DGEMN chamado os funcionários um a um ao seu gabinete para, com "autoridade", comunicar em que organismo ficavam destacados. Este modo "sui generis" de comunicar aos funcionários o organismo, a seguir à ex-DGEMN, aonde vão trabalhar, é um sintoma evidente da ligeireza e da irresponsabilidade com que esta mobilidade foi feita.
Ordens escritas não há.
Desde que, em 28 de Agosto último, o IHRU assumiu o controle da ex-DGEMN não há processo administrativo escrito. Nem se conhece hierarquia, a não ser a resultante do Despacho Conjunto Nº18692/2007,de 10 de Julho (nomeação do responsável pela coordenação do processo de fusão da DGEMN).
Por outro lado, o protagonismo assumido por uma discípula dilecta de Vasco Costa neste caso, deixa transparecer a interferência do ex-Director-Geral na elaboração das listas, bem patente na lista da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo (DRCLVT), onde, dos 22 funcionários, 50% não são originários das Direcções Regionais de Edifícios e Monumentos de Lisboa, como estabelece a alínea c) do artigo 10º do Decreto Reg. Nº34/2007,de 29 de Março . Se acrescentarmos que a esta nova lista foi acrescentado o inefável personagem de Shrek, o "critério" está à vista.
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