quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A NOSTALGIA DO PODER E O DESGOVERNO

QUANDO O PRACE INCENTIVA A DESPESA E O "COMPLEX"

Em Dezembro de 2004, verificou-se uma derrocada de parte do tecto da sala do cinema, no edifício da Casa das Artes, no Porto, tendo a Direcção Regional de Edifícios e Monumentos do Norte (DREMN) da ex-DGEMN elaborado o projecto de reabilitação e escolhido o empreiteiro. Contudo, a empreitada não chegou a ser adjudicada, por falta de cabimento de verba, por parte do Instituto das Artes.

Em 6 de Setembro 2007, a Secretaria-Geral do Ministério da Cultura (SGMC) quis dar andamento às obras já concursadas, tendo solicitado ao IHRU o processo.

Até agora, não houve resposta.

Mais recentemente, no dia 1 de Outubro de 2007, houve uma reunião no Porto, tendo sido contactada a ex-DREMN que informou não poder ceder qualquer elemento do processo, bem como prestar qualquer informação sobre o mesmo, por ordens superiores do IHRU.

Dadas as circunstâncias, a Secretaria Geral do MC não vai ter outra alternativa senão mandar elaborar o respectivo projecto, partindo da estaca zero, como se nunca tivesse existido qualquer processo sobre este assunto.

Se a este facto acrescentarmos que os funcionários do Ministério da Cultura estão, agora, proibidos de entrar nas instalações da ex-DGEMN - conforme alguns colegas puderam verificar -, temos que concluir que algo de anormal e grave se passa.


SERÀ QUE ALGUÉM ESTÁ A MANOBRAR NA SOMBRA ?

Apesar de reformado, Vasco Costa tem saudades do seu "high life style" e do seu estatuto dos últimos 17 anos. Como Director Geral, usou e abusou impunemente dos seus poderes e construiu uma hierarquia de incompetentes e "his master's voices" que destruiu completamente a DGEMN.
Pelos vistos, essa hierarquia passou, agora, a paralela e exterior.
Vasco Costa - presumívelmente, na sua azáfama de criar uma organização concorrente do IGESPAR e das DR's da Cultura - contactou a ex-DGEMN, há uma semana, e solicitou que lhe fizessem as etiquetas para, provávelmente, por via postal, divulgar os serviços da sua nóvel organização pelos assinantes da revista "Monumentos".
As ordens do "Chefe" reformado, exactamente como quando estava no exercício do cargo, foram rigorosamente transmitidas. Exactamente como quando, há bem pouco tempo, mandou fechar os gabinetes e proibiu a entrada aos colegas a que se refere a Orem de Serviço nº4/GDG/2007.
Agora não foi preciso pedir autorização prévia ao IHRU. E, pelos vistos, Vasco Costa - como não pertence ao Ministério da Cultura - continua omnipresente e a dar ordens na ex-DGEMN..
Será que os Ministros Isabel Pires de Lima e Nunes Correia não se entendem ? Ou será que só têm olhos - a exemplo do seu Chefe - para a Presidência portuguesa da UE ?

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