De "O Mirante online", transcrevemos:
O Bloco de Esquerda de Tomar manifestou em comunicado a sua preocupação pelo que diz ser o "desmembramento" do património histórico de Tomar, considerando absurda e insólita a separação administrativa do castelo templário em relação ao Convento de Cristo. A portaria nº 1130/2007 (de 20 de Dezembro de 2007), que determina a afectação de bens imóveis classificados e respectivo pessoal às direcções regionais de cultura, faz a separação administrativa dos vários monumentos da cidade.
De acordo com o documento ficam afectos à Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, com sede em Odivelas, o Castelo de Tomar e a Ermida de Nossa Senhora da Conceição. Entretanto, a Mata Nacional dos Sete Montes continua sob a tutela do Instituto da Conservação da Natureza. E o Convento de Cristo, património mundial classificado há 25 anos (Bem nº265, classificado sob os critérios I e VI da UNESCO em 9 de Outubro de 1983), está dependente dos serviços centrais do Ministério da Cultura, sendo o terceiro vértice "de um triângulo de inqualificável e despropositada baralhada administrativa", na opinião do BE.
Em comunicado o núcleo de Tomar do Bloco de Esquerda manifesta a sua profunda preocupação "por mais uma iniciativa legislativa que pode colocar em causa a eficácia da gestão e da promoção na nossa jóia arquitectónica, receando que, deste modo, surja desestabilização funcional interna que ponha em causa a visibilidade externa, nacional e internacional, do Conjunto Monumental". E adianta que, através do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, fará um requerimento sobre o assunto.
Sem comentários:
Enviar um comentário