A situação económica e financeira do país é - quer se queira, quer não - um libelo acusatório ao sistema político e aos governantes que idealisticamente propagaram a liberdade, a igualdade, a fraternidade; platonicamente "libertaram" outros povos e, sucessivamente, projectaram o destino nacional numa Europa a crescer em extensão e a diminuir em coesão.
Ora, as comunidades de nações, tal como as comunidades biológicas, regem-se naturalmente pela lei do mais forte, em que o mais fraco é pura e simplesmente subjugado ou eliminado.
A Europa dos fundos estruturais acabou. E aqueles que pensavam e difundiam que era possível viver à custa dos países mais ricos, só lhes resta a dura realidade de conferir que só podem contar consigo próprios e caminhar com os seus próprios pés.
A actual situação financeira do país é demasiado grave e a situação económica débil é estrutural, não nos proporcionando recursos suficientes para fazer face ao serviço da dívida e, muito menos, à sua amortização. A solução para o problema é inevitávelmente política.
Como se diz neste último Plano Inclinado*, a democracia é um sistema político caro´e apenas adequado a povos educados.
Como se diz neste último Plano Inclinado*, a democracia é um sistema político caro´e apenas adequado a povos educados.
Sem comentários:
Enviar um comentário