A liberdade e os direitos fundamentais só são autênticos se forem uma prática do dia a dia. O estado de direito também.
Os ex-DGEMN* assistiram, como funcionários públicos, na sua Direcção-Geral a incontáveis violações da lei, tuteladas hierarquicamente, e que culminaram nas arbitrariedades praticadas aquando da extinção da DGEMN, na colocação dos funcionários, na sucessão de atribuições e competências e na transmissão de bens móveis e imóveis aos sete organismos que lhe sucederam.
Os ex-DGEMN* assistiram, como funcionários públicos, na sua Direcção-Geral a incontáveis violações da lei, tuteladas hierarquicamente, e que culminaram nas arbitrariedades praticadas aquando da extinção da DGEMN, na colocação dos funcionários, na sucessão de atribuições e competências e na transmissão de bens móveis e imóveis aos sete organismos que lhe sucederam.
Não basta pregar as virtudes: é preciso praticá-las. Se a democracia está aí, como se fosse uma espécie de santa do altar (no dizer de Saramago), o atropelo dos direitos fundamentais também anda por aí camuflado nos chips das matrículas, no SIADAP, nos concursos que não há ou são mais ou menos fabricados, na repressão das idas dos funcionários ao café, na manipulação da opinião pública, etc.
Mas em Portugal não há só buracos negros. Ainda temos alguns chefes dignos de louvor (autêntico), que tomam conhecimento mesmo informal** de matérias relevantes e que defendem sem titubear a ética na administração pública e o interesse nacional. Temos que nos referir ao Dr. Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal em França, que dirigiu, através do seu bloque duas ou três coisas, uma carta ao pequeno lusodescendente Mathis, depois de ser proibido de entrar na sala de aula com a camisola da selecção nacional.
Vale a pena ler aqui o artigo do senhor Embaixador, a quem tiramos o nosso chapéu.
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*tal como outros cidadãos, noutras circunstâncias.
**ao contrário de alguns ministros.
Nota: Para além do "Duas ou três coisas" sugerimos que siga o "...ou quatro coisas", também do Embaixador Seixas da Costa.
*tal como outros cidadãos, noutras circunstâncias.
**ao contrário de alguns ministros.
Nota: Para além do "Duas ou três coisas" sugerimos que siga o "...ou quatro coisas", também do Embaixador Seixas da Costa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito obrigado pela amável menção no vosso blogue, cuja existência desconhecia.
ResponderEliminarTive um tio, de que os funcionários mais antigos talvez se lembrem, que foi Chefe de Repartição dos Serviços Administrativos da DGEMN: Luiz Filipe Seixas dos Santos