Ontem foi o fim do sonho da selecção nacional de futebol ganhar o Mundial da África do Sul. Queiroz não é Mourinho e Portugal pesa muito menos que a Espanha nos organismos da bola. Um erro estratégico e um golo off-side, oferecido por mais um árbitro sul americano, ditaram a derrota e o afastamento da competição.
Ao contrário do que alguns dizem, a selecção portuguesa não é inferior à espanhola. Os jogadores portugueses são talentosos e brilhantes, quando orientados por treinadores à altura da sua categoria. Queiroz não é Mourinho, nem tem curriculum para orientar artistas que jogam nos principais clubes europeus.
Para além da indisciplina que transparece dos vários incidentes (como o caso Nani), o próprio seleccionador tem antecedentes pouco recomendáveis, como o que referimos no artigo Les Temps Modernes e que não são compatíveis com o comportamento e a autoridade moral exigível a um dirigente.
Mais que os custos financeiros, a complacência com dirigentes sem perfil adequado às funções que exercem tem custos bem mais elevados no plano imaterial e contribui decisivamente para destruir a consciencia moral da nação.
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