O relógio do cimo do Arco da Rua Augusta parece que se encontra mesmo parado. Depois de ter sido reparado, ao abrigo de um mecenato que envolveu a Torres Distribuição e a sua representada Jaeger Le Coultre, a 22 de Outubro de 2007 o célebre relógio voltou a mostrar as horas aos que por ali passam. Mas foi por pouco tempo: dias depois os ponteiros voltaram a parar, devido a um problema no pêndulo. Na altura, o IGESPAR assegurou que "dentro de 2 ou 3 anos" o mecanismo poderia receber visitas do público, estando previsto um elevador exterior para evitar a subida a pé de 80 degraus.
Recentemente, o Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa dirigiu, no dia 14 de Janeiro 2010, uma missiva ao Director do IGESPAR solicitando "a consulta ao projecto para o relógio e espaço envolvente".
Em resposta, subscrita por Maria Resende, o IGESPAR respondeu assim:
"Exmº Senhor
O IGESPAR, I.P. e a empresa TORRES Distribuição conscientes da necessidade de protecção, valorização, e manutenção do relógio do Arco da Rua Augusta promoveram o seu restauro. As intervenções de conservação e restauro dos mecanismos do relógio consideraram-se da maior importância, não só pela excelência histórica do Arco da Rua Augusta, classificado como Monumento Nacional, como ainda pela localização e visibilidade que o relógio possui.
O dia 28 de Maio de 2007 marcou o início dos trabalhos de recuperação de um dos principais medidores de tempo que faz parte do património relojoeiro de torre português.148 dias depois – 3.552 horas; 21.3120 minutos –, o relógio voltou a fazer-se ouvir.
Com o Programa de Reestruturação da Administração Pública passaram as recém criadas Direcções Regionais de Cultura a prestar os esclarecimentos sobre os imóveis classificados ou em vias de classificação edificados na sua área geográfica. Neste caso específico o contacto deverá ser feito para a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, pelo que tomei a liberdade de reenviar o seu pedido.
Com o Programa de Reestruturação da Administração Pública passaram as recém criadas Direcções Regionais de Cultura a prestar os esclarecimentos sobre os imóveis classificados ou em vias de classificação edificados na sua área geográfica. Neste caso específico o contacto deverá ser feito para a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, pelo que tomei a liberdade de reenviar o seu pedido.
Cordialmente
Maria Resende
Gabinete de Comunicação do IGESPAR, I.P."
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