O Tribunal de Contas encontrou indícios de crime na Parque Escolar. Esta informação chegou ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, que abriu um inquérito-crime por suspeita de gestão danosa na empresa pública responsável pelo programa de requalificação das escolas secundárias do país.
A investigação começou há dois meses e está numa fase preliminar, não havendo ainda arguidos. Os procuradores da 9ª Secção do DIAP, especializada na investigação do crime económico, vão ter de perceber se a derrapagem no investimento - as intervenções realizadas em em 181 escolas já custaram €2,4 mil milhões, tanto quanto o orçamento previsto em 2008 pela própria Parque Escolar para um total de 332 escolas - resulta ou não de ilegalidades. A Inspecção-Geral das Finanças não as encontrou.
A Auditoria do Tribunal de Contas (TC), dirigida pelo juiz conselheiro Mira Crespo, começou há dois anos e está neste momento em fase de contraditório. O relatório preliminar está pronto e a Parque Escolar já foi chamada para justificar as eventuais irregularidades e desvios detetados. (...)
(In edição de hoje, do semanário Expresso)
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