domingo, 25 de março de 2012

NÃO JUSTIFICAR A CONDECORAÇÃO

A leveza (para não dizer leviandade) com que têm sido atribuídas condecorações por serviços prestados ao País merece-nos uma profunda reflexão. Se consultarmos a lista de condecorados de 1975 a 2007, detectamos com a maior facilidade cidadãos que os ex-DGEMN conhecem bem e em relação aos quais não se vislumbras qualquer acção extraordinária em benefício da comunidade nacional ou da Humanidade, podendo-se mesmo dizer que, nalguna casos, alguns cidaãos deviam ser castigados e não condecorados. 
Até agora, têm sido condecorados, pelo Presidente da República, todos os ex-chefes do governo nomeados a seguir ao 25 de Abril, à excepção do último. Daqui resulta que a trivialidade da condecoração não deve ter qualquer relação com o enriquecimento económico-financeiro e patrimonial do país, a avaliar pela situação de penúria em que o País se encontra.
Sócrates continua bem presente entre os portugueses, nomeadamente pelos casos que tem protagonizado*, como o Freeport, a licenciatura, Face Oculta, Cova da Beira, BPN, parcerias público-privadas (PPP), TGV, Parque Escolar, gastos de ex-ministros, energia (EDP).
E, seguramente, não é só Socrates o mau da fita. Outros não mereciam ser condecorados e deviam mesmo ser responsabilizados e julgados. A não ser que tenhamos (e queiramos) acrescentar à miséria material a miséria moral e ética do País,


Ligações: Louvores [Condecorações por justa causa; louvores a grannel incluem reformado(s)]; Cidadãos nacionais agraciados com ordens portuguesas ; Os gráficos não enganam; Delapidação do erário público em tribunal.
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*Relembrados na última edição do Expresso (pág 5).

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