terça-feira, 3 de abril de 2012

BRANQUEAR RIMA COM GASTAR

João Silva Nunes, ex-presidente da Parque Escolar, está a ser ouvido na Assembleia da República e diz que nada foi feito sem o aval do Ministério das Finanças. Claro, a administração da Parque Escolar não podia pedir empréstimos ao BEI* e ao BDCE** sem aval do Estado. Mas podia ter tido o bom senso de ir buscar alguns técnicos com experiência (de preferência da antiga Direcção-Geral das Construções Escolares). Seguramente não faria a remodelação de cada escola a custos superiores aos de uma escola nova. Se calhar nem repararam nisso. Nem que estavam a mandar fazer instalações de luxo com deficiências comprovadas, nomeadamente infiltrações.
Por exemplo a Escola Secundária de Tomar tem agora instalações de luxo e, depois de renovada por 13 milhões de euros, ficou com candeeiros de Siza Vieira, um museu vazio e um anfiteatro que não é funcional. Se isto é boa gestão...
 

Ligações: Escola Secundária de Tomar com instalações de luxo e várias deficiências (RTP); Relatório de Auditoria nº 9/2012 - 2ª Secção (Tribunal de Contas).

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*Banco Europeu de Investimento.
**Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa.

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