Ontem, já no fim do discurso de Cavaco, que se escapava por uma porta lateral, ouviram-se duas vozes femininas que representaram verdadeiramente o povo na cerimónia quase privada do Pátio da Galé.
"Ninguém me ouve, ninguém me acode. Porquê? " Perguntou Luísa Trindade, pensionista com 227 euros que sobrevive graças à ajuda do filho e que gritou, enquanto os seguranças a arrastavam para a rua: "As pessoas têm de começar a gritar, as pessoas têm de começar a falar. Tudo isto é um disparate, com esta gente aqui cheia de dinheiro."
Quase em simultâneo, Ana Maria Pinto cumpria o dever de resistir e cantava, pela alma de Portugal, o poema de João José Cochofel para a Firmeza de Lopes-Graça.
"Ninguém me ouve, ninguém me acode. Porquê? " Perguntou Luísa Trindade, pensionista com 227 euros que sobrevive graças à ajuda do filho e que gritou, enquanto os seguranças a arrastavam para a rua: "As pessoas têm de começar a gritar, as pessoas têm de começar a falar. Tudo isto é um disparate, com esta gente aqui cheia de dinheiro."
Quase em simultâneo, Ana Maria Pinto cumpria o dever de resistir e cantava, pela alma de Portugal, o poema de João José Cochofel para a Firmeza de Lopes-Graça.
Muitos políticos andam com receio do povo que os elegeu. Não será altura de o povo acordar e lhes dar uma vassourada?
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