Durão Barroso, de passagem por Lisboa para participar na cerimónia de atribuição do Prémio de Inovação Europa Social em memória de Diogo Vasconcelos, declarou, na qualidade de Presidente da Comissão Europeia:
Nós, Comissão, já demos a nossa aprovação a medidas alternativas que foram apresentadas pelo Governo.
E acrescentou: Estou absolutamente esperançado que, os governos da zona euro vão seguir a recomendação da Comissão, que é a de libertar a tranche de financiamento para Portugal já no próximo dia 8 de Outubro como estava previsto, ou seja, não vai haver qualquer atraso por causa daquilo que foi em Portugal a alteração de uma das medidas apresentadas pelo Governo.
Nós, Comissão, já demos a nossa aprovação a medidas alternativas que foram apresentadas pelo Governo.
E acrescentou: Estou absolutamente esperançado que, os governos da zona euro vão seguir a recomendação da Comissão, que é a de libertar a tranche de financiamento para Portugal já no próximo dia 8 de Outubro como estava previsto, ou seja, não vai haver qualquer atraso por causa daquilo que foi em Portugal a alteração de uma das medidas apresentadas pelo Governo.
Muitos políticos da oposição aproveitaram para zurzir Passos e o governo por mais um acto de autismo, ao antecipar a aprovação em Bruxelas das medidas que vão substituir a TSU.
Ora, em nosso entender, não se trata nada disso. Barroso - atento à especulação que se poderia gerar nos mercados pela incerteza até à aprovação pela troika das novas medidas e de mais um cheque de ajuda internacional - cortou o mal pela raíz.
E Gaspar fez bem em continuar a preparar o Orçamento 2013 e não esclarecer o anúncio de Barroso sobre a aprovação de Bruxelas. É que qualquer hesitação ou escorregadela pode impedir a vinda da próxima tranche de financiamento e a paralisação do Estado, deixando de haver, nomeadamente, o pagamento de salários e pensões.
A menos que os políticos da oposição renunciem aos seus vencimentos e se aposte no caos e no aparecimento de um caudilho e de um sistema político que venha resolver aquilo que a democracia não resolveu.
A menos que os políticos da oposição renunciem aos seus vencimentos e se aposte no caos e no aparecimento de um caudilho e de um sistema político que venha resolver aquilo que a democracia não resolveu.
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