Num estudo de investigadores do FMI, sobre os desequilíbrios externos que actualmente se verificam nos PIIGS, [External Imbalances in the Euro Area], afirma-se que o ajustamento externo não pode depender apenas da receita de um "mix" de políticas de consolidação orçamental e desvalorização interna / aumento da produtividade e da competitividade das exportações.
O equilíbrio poderá ser catalizado se forem suavizados os factores externos às economias deficitários, fomentando a forte procura por parte dos países da Zona Euro superavitários, diminuindo as taxas de juro e melhorando condições de financiamento e, ainda, desvalorizando o euro.
O equilíbrio poderá ser catalizado se forem suavizados os factores externos às economias deficitários, fomentando a forte procura por parte dos países da Zona Euro superavitários, diminuindo as taxas de juro e melhorando condições de financiamento e, ainda, desvalorizando o euro.
Durante a década 2000-2009, houve um abalo assimétrico dentro da Zona Euro, que gerou nos países periféricos o aumento do endividamento e a perda de
competitividade, devido, sobretudo, à ascensão dos BRICS, ao alargamento da União Europeia aos países de Leste e aos choques dos preços do petróleo e de outras commodities.
Ainda, segundo estudo, os choques assimétricos verificados exigem que se ponham em prática mecanismos de partilha centralizada de
risco e de transferência entre os países da Zona Euro de modo a
facilitar o ajustamento em relação aos choques específicos de cada país.
Ligações: External Imbalances in The Euro Area [IMF, September 28]; External Imbalances in The Euro Area [IMF, free full text, pdf file]; IMF says rise of Eurozone trade with China contributed to imbalances within single currency area [Finfacts Ireland]; The Greek Crisis; The Irish Economy.
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