José da Silva Lopes - que é um homem sério, sábio, experiente e actualizado na sua profissão - concorda que a austeridade é necessária. Mas coloca muitas reticências à proposta de orçamento 2013 do governo.
Não compreende, por exemplo, a redução dos escalões no IRS, nem o aumento da despesa, nomeadamente nas forças armadas e nos negócios estrangeiros. Se um perito não compreende as opções políticas tomadas, muito menos o povo.
Sobretudo quando há um défice muito grande de transparência: não se conhecem as subvenções aos deputados que cessam funções; as subvenções secretas aos diplomatas continuam envoltas em mistério; não há controlo do património dos políticos antes e depois do exercício de cargos públicos; não se conhecem, na íntegra, alguns contratos celebrados em nome do Estado (nomeadamente das PPP's); não se sabe o valor do prejuízo emergente do negócio dos submarinos, com os alemães da Ferrostaal; não se sabe para onde foram os 5 ou 6 mil milhões de euros, que desapareceram do BPN, etc, etc.
Cada vez mais ressalta que a apregoada equidade nos sacrifícios não passa de uma ficção. Alguns políticos perderam definitivamente a vergonha; mentem antes das eleições com promessas que sabem que não podem cumprir; mentem depois, quando, chegados ao poder, continuam a não ser sérios e transparentes com o povo e se deixam manobrar pelos lobbies e pelas organizações mais ou menos clandestinas aonde muitos militam.
Não compreende, por exemplo, a redução dos escalões no IRS, nem o aumento da despesa, nomeadamente nas forças armadas e nos negócios estrangeiros. Se um perito não compreende as opções políticas tomadas, muito menos o povo.
Sobretudo quando há um défice muito grande de transparência: não se conhecem as subvenções aos deputados que cessam funções; as subvenções secretas aos diplomatas continuam envoltas em mistério; não há controlo do património dos políticos antes e depois do exercício de cargos públicos; não se conhecem, na íntegra, alguns contratos celebrados em nome do Estado (nomeadamente das PPP's); não se sabe o valor do prejuízo emergente do negócio dos submarinos, com os alemães da Ferrostaal; não se sabe para onde foram os 5 ou 6 mil milhões de euros, que desapareceram do BPN, etc, etc.
Cada vez mais ressalta que a apregoada equidade nos sacrifícios não passa de uma ficção. Alguns políticos perderam definitivamente a vergonha; mentem antes das eleições com promessas que sabem que não podem cumprir; mentem depois, quando, chegados ao poder, continuam a não ser sérios e transparentes com o povo e se deixam manobrar pelos lobbies e pelas organizações mais ou menos clandestinas aonde muitos militam.
Ligações: O "negócio" das PPP; Caso dos submarinos; Caso BPN; Subvenções de luxo a diplomatas; Não é piada: Portugal tem um T7 devoluto em Manhattan; Chapado o maralhal "abichanado"; Verticalidade da coluna.
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