Na entrevista ao Expresso, deste fim de semana, Alexandre Soares dos Santos diz que a transferência de sede para a Holanda tem também a ver com o risco de saída de Portugal do euro e com os problemas de financiamento bancário, afirmando que, desde 2008 que sabemos que não podemos contar com a banca portuguesa para financiamento.
Soares dos Santos afirmou que o momento certo para o País pedir ajuda era de 2007 para 2008 e que deu a conhecer a sua opinião ao Presidente da República e ao anterior Primeiro Ministro, revelando que disse, então, ao engenheiro Sócrates: Peça ajuda já, enquanto não precisa. Reforce-se. "Se você vai pedir o dinheiro numa situação aflitiva, está feito!".
O presidente do Grupo Jerónimo Martins fala da situação económico-financeira nacional, interrogando: Por exemplo, porque é que não se tira a dívida pública da banca, através da criação de um novo banco? É que nós estamos a matar a economia através da falta de financiamento das empresas.
E refere, ainda, o reflexo da crise no pessoal do grupo: notámos que tinha aumentado o roubo nas lojas e percebemos que o que estava a acontecer eram roubos de funcionários para comer. Fizemos um inquérito e chegámos à conclusão de que no total havia trabalhadores com €15 milhões de ordenados penhorados. Foi um mundo novo que se abriu perante nós. Nunca me passaria pela cabeça que um empregado passasse fome. Mas tinham o salário penhorado.
Soares dos Santos afirmou que o momento certo para o País pedir ajuda era de 2007 para 2008 e que deu a conhecer a sua opinião ao Presidente da República e ao anterior Primeiro Ministro, revelando que disse, então, ao engenheiro Sócrates: Peça ajuda já, enquanto não precisa. Reforce-se. "Se você vai pedir o dinheiro numa situação aflitiva, está feito!".
O presidente do Grupo Jerónimo Martins fala da situação económico-financeira nacional, interrogando: Por exemplo, porque é que não se tira a dívida pública da banca, através da criação de um novo banco? É que nós estamos a matar a economia através da falta de financiamento das empresas.
E refere, ainda, o reflexo da crise no pessoal do grupo: notámos que tinha aumentado o roubo nas lojas e percebemos que o que estava a acontecer eram roubos de funcionários para comer. Fizemos um inquérito e chegámos à conclusão de que no total havia trabalhadores com €15 milhões de ordenados penhorados. Foi um mundo novo que se abriu perante nós. Nunca me passaria pela cabeça que um empregado passasse fome. Mas tinham o salário penhorado.
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