O fundador do Wikileaks Julian Assange apresentou-se hoje, em Londres, à polícia metropolitana, tendo ficado preso sem admissão de fiança. O juiz vai agora decidir se vai ser extraditado para a Suécia onde é acusado de ter relações sexuais sem consentimento com duas mulheres.
O juíz da comarca de Westminster ordenou a prisão de Assange até 14 de Dezembro, apesar de algumas celebridades se disporem a pagar a caução para a sua libertação. Não ficou claro se o tribunal se o tribunal vai decidir libertá-lo depois daquela data.
Repetidamente o juíz disse que a prisão não estava relaciobada com o Wikileaks, mas com alegadas ofensas sexuais ocorridas em 3 ocasiões com duas mulheres.
Assange esteve no tribunal ladeado por guardas, com o seu advogado à frente, mostrou-se inicialmente relutante em declarar a sua morada.
Logo de início, em resposta onde morava, Assange deu uma caixa postal. Tendo-lhe sido dito que era insuficiente, escreveu uma localização num pedaço de papel, que entregou em mão, ao juíz. Mais tarde, soube-se que Assange tinha escrito Parkville, Victoria, Australia.
O juíz justificou a sua decisão de recusar fiança, pelo facto de Assange não ter morada fixa e ter um modo de vida nómada, mas com facilidade em aceder a recursos para pagar a caução.
Sugestão: Leia o artigo Don't shoot the messenger, PM Julia Gillard is told em "The Australian"; textos dos Repórteres sem Fronteiras (Wikileaks hounded ? e o apelo à imparcialidade do Reino Unido na sequência da detenção de Julian Assange).
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