sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A lei do mais forte

Assis não é de meias tintas: ou o PS seguia um caminho responsável, de não tributar dividendos antecipados ou, caso enveredasse pela irresponsabilidade de alguns deputados PS votarem a favor do projecto PCP, bateria com a porta. Assis é assim: não está para ser líder a qualquer preço, porque a antecipação do OE ofende a estabilidade da ordem jurídica, explica. Dura lex sed lex.
Mesmo assim, não convenceu Defensor Moura (que votou a favor), nem os independentes, João Galamba e Miguel Vale de Almeida (que se abstiveram) e 12 (que apresentaram declarações de voto). Este grupo dos 12 inclui Seguro que queria uma iniciativa autónoma por parte do PS, porque desistir da tributação de um imposto extraordinário sobre os dividendos antecipados é contribuir para aumentar as desigualdades sociais num país que já por si apresenta um enorme fosso entre os mais ricos e os mais pobres. O que foi decidido não corresponde à matriz do PS. Para Ana Paula Vitorino, devia ter sido encontrada uma solução para corrigir uma situação que o próprio ministro das Finanças classificou como uma imoralidade.
Pois. É mais fácil tributar os reformados e pô-los a pagar mais pelos medicamentos. Se morrerem, sempre são menos pensões a pagar e, se se chatearem, não podem retaliar.



Assis sabe que Lisboa não é Felgueiras



Sugestão: Leia o nosso artigo Onde está, então, a democracia ?

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