Foi recentemente publicado o livro "Como os Políticos Enriquecem em Portugal" de António Sérgio Azenha, com prefácio e apresentação de Henrique Neto e Luís de Sousa presidente da TIAC .
Nele se conta como alguns ministros e secretários de Estado que, em Portugal ganham menos de 6.000 euros mensais, depois de saírem do Governo passaram para empresas tuteladas pelo Estado - algumas delas técnicamente falidas - e duplicaram, triplicaram, quadruplicaram... os seus salários.
Essa transferência milionária de políticos para o sector empresarial não viola o actual quadro legislativo. Mas será eticamente correcta? A passagem pelo Governo, em demasiados casos, não foi apenas um trampolim para o enriquecimento rápido?
E não contribuiu essa gente para o actual estado de necessidade que o País vive ? Provavelmente alguns desses políticos até têm subvenções* vitalícias da Assembleia da República. Por que não são divulgadas essas subvenções ?.
E não contribuiu essa gente para o actual estado de necessidade que o País vive ? Provavelmente alguns desses políticos até têm subvenções* vitalícias da Assembleia da República. Por que não são divulgadas essas subvenções ?.
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*Para além das avenças que recebem de alguns orgãos de informação... (V. post de João E. Severino no Pau para toda a Obra).
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