As novas revelações do Expresso, de que Silva Carvalho – ex-director do SIED que passou a trabalhar para a Ongoing – são preocupantes. A questão da utilização abusiva de serviços públicos por interesses privados está em cima da mesa. Quem defende os cidadãos e quem defende o Estado também. Os dois parágrafos que se seguem, retirados da última edição do semanário, são absolutamente preocupantes.
Um dos dados mais relevantes da investigação do Expresso prende-se com a existência de pedidos de Jorge Silva Carvalho a elementos do SIED depois de já lá não trabalhar. As nossas fontes indicam que terão existido solicitações aos serviços de informação sobre um empresário com ligações a Leiria, Moçambique e Brasil e que teria chegado a Silva Carvalho com propostas de investimento. O ex-director do SIED terá requerido, entre outros elementos biográficos, antecedentes criminais do referido empresário. Carvalho acreditava poder contar com a colaboração de João Luís, director operacional do SIED (que se mantém em funções) e que lhe é muito próximo.
O mesmo João Luís estará alegadamente envolvido nos pedidos que Silva Carvalho fez nos dias 20 e 21 de dezembro de 2010 (20 dias depois de ter saído do SIED) sobre dados biográficos e antecedentes criminais de um empresário madeirense com atividade em Moçambique, de apelido Jardim.
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