O Conselho de Ministros de 5 de Julho aprovou o fim dos direitos especiais do Estado (golden share) nas empresas EDP, Galp Energia e Portugal Telecom, nas quais o Estado era accionista. Esta medida estava prevista no memorando de ajuda externa e no Programa do Governo.
Esta alienação, tanto quanto sabemos, pura e simples, deveria ter uma contrapartida, por parte das empresas, na medida em que a eliminação das "golden shares" se traduz numa valorização - como o próprio ministro das Finanças reconheceu -, das restantes acções, o que corresponde, naturalmente a uma mais valia.
O Estado - principalmente na situação financeira em que se encontra - não devia prescindir do valor correspondente, seja em acções ordinárias seja em numerário. Será que os nossos parceiros europeus eliminaram todos as suas golden shares ou direitos equiparados ?
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