Na próxima semana, a troika vai analisar a estratégia da banca para cumprir os rácios de capital, de depósitos sobre créditos e de provisionamento dos créditos.
Só em dívida pública nacional, os bancos detinham, em Junho, segundo o Banco de Portugal, 25,5 mil milhões de euros, dos quais mais de metade estavam na CGD (7,1) e no BCP (6,1).
A dívida das empresas públicas à banca ainda não está apurada, mas é colossal, ascendendo, só no sector de transportes, a 17 mil milhões de euros.
A agravar a situação estão as dívidas de centenas de milhões de euros de alguns privados, que recorreram a empréstimos para comprar acções e investir em privatizações. Destas dívidas, em euros, salientam-se, segundo o Expresso, Vasco de Mello (2,35 mil milhões), Pedro Teixeira Duarte (1,1 mil milhões), Berardo (mil milhões), Nuno Vasconcellos, da Ongoing, (700 milhões) e Manuel Fino, da Investifino, (567 milhões), que deram como garantias geralmente as acções adquiridas que, entretanto caíram, nalguns casos para menos de 10% dos valores financiados.
Sem comentários:
Enviar um comentário