Terminou em Seoul a Cimeira do G20, da qual ressalta o acordo entre países ricos e emergentes em submeter ao FMI as medidas que preconizam contra os desequilíbrios externos, sem fixar critérios ou datas concretas.
Os Estados Unidos apresentaram uma proposta, duramente criticada por outros países, de limitar a 4% do PIB os saldos das contas públicas, sejam defícit ou superavit. Pelo seu lado, a chanceler Angela Merkel explicou sempre que o aumento do superavit comercial da Alemanha se deve à competitividade das empresas exportadoras alemãs e não à desvalorização da moeda, como achava a China.
Os Estados Unidos apresentaram uma proposta, duramente criticada por outros países, de limitar a 4% do PIB os saldos das contas públicas, sejam defícit ou superavit. Pelo seu lado, a chanceler Angela Merkel explicou sempre que o aumento do superavit comercial da Alemanha se deve à competitividade das empresas exportadoras alemãs e não à desvalorização da moeda, como achava a China.
Segundo o comunicado final da cimeira, os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais debaterão os indicadores de desequilíbrio na primeira metade de 2011, antes da próxima cimeira do G20 que se realizará em França. Não se explicita quais os indicadores, por pressão da China, e deixou-se caír, à última da hora, a exigência de evitar manter câmbios abaixo do seu nível de equilíbrio por razões de competitividade, numa clara alusão à política intervencionista da China de evitar uma valorização significativa da sua moeda. Por outro lado, o compromisso de evitar desvalorizações competitivas é um recado para os Estados Unidos, ao reiterar que as economias avançadas, incluindo aquelas com divisas que desempenham o papel de reserva, estarão atentas a movimentos como o recente estímulo da Reserva Federal.
Veja os comentários do macroeconomista alemão Berninger, declarações de Angela Merkel e o comentário de Nuno Rogeiro na SicNotícias.
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