Segundo o deputado Frasquilho (PSD), o ministro Teixeira dos Santos, primeiro declarou que, a partir do final de maio, Portugal não tem recursos para fazer face aos compromissos assumidos em termos de financiamento e para as despesas correntes, mas que, agora, o ministro Silva Pereira, na altura em que revelou dados preliminares sobre a execução orçamental, disse precisamente o contrário.
Não tem o deputado Frasquilho que se mostrar surpreendido. Declarações incoerentes e contraditórias são o pão nosso de cada dia da vida político-partidária nacional, a começar pelos nossos governantes. Ainda recentemente, muito pouco tempo antes de declarar o contrário, Sócrates dizia que não governaria com o FMI e que Portugal não precisava de ajuda financeira externa. Depois foi o que se viu.
Ao contrario do que diz Frasquilho, o Governo mostra, assim, unidade e coerência e dá o exemplo na cambalhota política. A culpa não é deles - como disseram Soares (em entrevista) e Sócrates (no congresso) -, mas de quem vota neles.
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