Em entrevista a Fátima Campos Ferreira, Diogo Freitas do Amaral dirigiu críticas contundentes a Sócrates e a Teixeira dos Santos, dizendo que se teria demitido se estivesse no lugar deste.
Ficaram nos nossos ouvidos estas afirmações:- Em Outubro de 2010, disse uma coisa muito acertada. No dia em que os juros da nossa dívida chegarem aos 7%, nós temos de recorrer à ajuda externa. Eu tenho de concluir que foi o primeiro-ministro que não deixou, porque o primeiro-ministro de repente começou a viver num mundo irreal, e Teixeira dos Santos, por solidariedade ou por amizade, submeteu-se;
- Se fosse uma pessoa diferente podia ter pedido a demissão. Não fazem aquilo que eu entendo, eu não alinho. Era isso que eu faria. Portanto, eu tinha razão, e o primeiro-ministro estava enganado.
Freitas, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro Governo de Sócrates, defendeu também um futuro Executivo para Portugal o mais alargado possível.
(In Sócrates explicado e anotado - 31 da Armada)
Ligação: (Re)veja a entrevista completa aqui.
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