As previsões cumpriram-se com a vitória anunciada do actual Presidente da República. No discurso do epílogo, Cavaco agradeceu àqueles que lhe deram a honra da sua escolha e não poupou os seus adversários candidatos. O cidadão Cavaco não escondeu a sua susceptibilidade, perante a forma como os seus adversários políticos procuraram denegrir o seu carácter e a sua integridade pessoal.
Ora, os políticos, enquanto figuras públicas sujeitas a escrutínio, têm a responsabilidade e o dever de esclarecer os eleitores - e o País - de quaisquer dúvidas suscitadas por actos da sua vida pessoal com relevância política. Os sufrágios não conferem o direito ao silêncio e à impunidade, não podendo prevalecer quaisquer dúvidas susceptíveis de diminuir a dignidade do cargo.
Em declarações à TSF, o Bispo das Forças Armadas foi contundente: Cavaco não afastou clima de suspeição, disse D. Januário Torgal Ferreira, que lamentou, ainda, que Cavaco tenha optado pelo silêncio perante os ataques dos adversários.
Sem comentários:
Enviar um comentário