Sabia que temos um aeroporto que não tem filas de espera para o "check in" ?
A ironia, relativa ao novo aeroporto de Beja, seria interessante se não fosse um dos muitos exemplos de investimento improdutivo do Estado. Como a linha do norte (que não foi posta a funcionar como estava programado) que é gerida por uma empresa que tem um endividamento de 6.000 milhões. Ou a linha do Oeste, que foi deixada completamente ao abandono.
Lançam-se projectos, que se assumem como altamente rentáveis, justificando que é preciso investir, de que esta é a grande forma de evitar o desemprego e depois não se concluem ou não têm utilidade.
O País que aposta num novo aeroporto, que já fez o de Beja (que não é utilizado) é o mesmo que tem um conjunto de projectos - que a iniciativa privada desenhou e quer executar, da agricultura à indústria e aos serviços - canalizados através do QREN e passa a vergonha de não ter dinheiro para a contrapartida nacional, sendo necessário pedir 1.500 milhões ao Banco Europeu de Investimento, para que Portugal possa receber o dinheiro de Bruxelas para apoiar aqueles projectos.
O que se passa com o aeroporto de Beja ?
A empresa de capitais públicos EDAB, SA, que se ocupa do aeroporto, tem um endividamento de 8,3 milhões de euros e os encargos continuam a aumentar e não há aviões a partir e a chegar. Afinal, mais uma gota de água no oceano do endividamento público...
(Re)veja com atenção.A empresa de capitais públicos EDAB, SA, que se ocupa do aeroporto, tem um endividamento de 8,3 milhões de euros e os encargos continuam a aumentar e não há aviões a partir e a chegar. Afinal, mais uma gota de água no oceano do endividamento público...
Sem comentários:
Enviar um comentário