Pedro Santana Lopes falou do PSD, de Passos Coelho e da situação política actual e disse que os líderes têm o dever de se entender por razões de interesse nacional. O espectáculo dos recados públicos entre Sócrates e Passos deve acabar. Um país que não se dá ao respeito não é respeitado.
Faz sentido negociar sem conhecer com rigor os números da execução orçamental ? Santana diz que sim. É possível negociar com base nos numeros disponíveis. Fala do falhanço clamoroso das previsões dos "urubus" macroeconomistas e da falta de autoridade de Bruxelas para dar lições.
Portugal deve aumentar a produtividade: aumentar a receita é preciso. Santana foi o primeiro a dizer que o País não tinha dinheiro para autoestradas sem portagem e, agora, aí está o resultado: as SCUT's vão custar 1000 milhões de euros de encargos anuais.
Cavaco Silva tem uma grande responsabilidade. Portugal precisa urgentemente de um governo maioritário, como de pão para a boca (Santana foi o primeiro a defender um governo de salvação nacional). Cavaco deve dizer aos portugueses se, nas circunstâncias actuais, o País pode ser gerido por um governo minoritário.
Vale a pena (re)ver.
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