Para a oposição social-democrata, a questão tem dois aspectos: "o interesse nacional e a mera sobrevivência política do governo". E, segundo Miguel Macedo, o primeiro aspecto sobrepõe-se ao segundo e só uma clarificação política cabal é que pode servir o interesse nacional, neste preciso momento político. Isto é, só um governo de maioria poderá repor a credibilidade nacional, depois de este governo ter negociado as alterações ao PEc sem dar contas ao parlamento e ao presidente da República.
Só que às razões políticas sobrepõem-se as razões económicas. Não são os eleitores quem mais ordena, mas os credores. Os juros da dívida soberana a 5 anos já negoceiam a máximos históricos, ultrapassando os 8% e Portugal subiu para a 5ª posição dos países com maior risco de incumprimento.
Ferrira Leite de consciência tranquila...
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