Nas últimas presidenciais, Fernando Nobre conseguiu obter, sem apoios partidários. 14,1% dos sufrágios (equivalente a mais de 594 mil votos) e tem mantido o silêncio.
Ontem deu a primeira entrevista, depois das eleições e justificou-se: acho que, depois de um processo como uma candidatura presidencial, é fundamental que haja um período de pousio, de retiro, para deixar sedimentar tudo o que tem que ser sedimentado e para deixar tempo ao vencedor para orientar o seu próprio mandato.
Nobre afirmou que só decidirá o sseu futuro político em Maio, depois de entregar as contas finais da sua campanha, dizendo claramente que não fundará um novo partido político, mas assumiu-se como "porta-voz" do movimento da cidadania que esteve na base da sua candidatura e portador de uma responsabilidade perante os cidadãos que lhe confiaram o voto.
Nobre revelou que, pós-eleições, recebeu as felicitações de Passos Coelho e almoçou com Sócrates, a seu pedido, em casa de Mário Soares. Contactos com os outros candidatos apenas teve com Cavaco, para o felicitar pela sua reeleição.
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