Os partidos integram nas suas listas candidatas às eleições cidadãos independentes que, formalmete, não estão filiados nas suas hostes. Para os partidos o objectivo é claro: aumentar a sua base de apoio e "caçar" votos. Para os "independentes", é a oportunidade de, como simpatizantes da causa partidária ou do líder, sobressaírem, sem estarem sujeitos à disciplina (e quotização) partidária. Claro que os "independentes", como "paraquedistas" que são, não são bem vistos pelos militantes habituais.
Estas eleições já estão marcadas por alguns independentes polémicos, como Fernando Nobre e Basílio Horta, mas muitos partidos gostariam de ter como independentes cidadãos mediáticos e de sucesso, famosos ligados ao futebol (José Mourinho, Vilas Boas ou Pinto da Costa), actores, cientistas e empresários...
Miguel Ribeiro juntou neste debate os seguintes independentes, tendo entre parêntesis os partidos cujas listas integram: Isabel Moreira* (PS), Maria José Nogueira Pinto (PSD), Paulo Caetano (CDS/PP), Dinis Cortes (BE) e Manuel Loff (CDU). Que mais valia trarão os independentes ao debate político ?
*Filha de Adriano Moreira, ex-presidente do CDS.
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