O orçamento do Ministério da Cultura (MC) vai ser reforçado com mais cinco milhões de euros por ano, devido a alteração da distribuição das receitas dos jogos sociais, por deliberação do conselho de ministros de 3 de Fevereiro.
Na distribuição das receitas dos jogos sociais, o MC passou a receber uma percentagem de 3,5%, em vez de 2,2%, o que equivale a mais cinco milhões de euro por ano.
Segundo a ministra Canavilhas, este reforço de verbas vai permitir o lançamento de novos projectos ainda este ano, e é uma medida também estrutural, que produzirá resultados continuados e permitirá a criação de novas iniciativas nos próximos anos.
Se as receitas dos jogos sociais não diminuirem, em consequência da crise, prevê-se que o MC venha a dispôr de 9,5 milhões de euros, sendo 3 milhões para o Fundo para a Internacionalização, 4,5 milhões para a Rede de Teatros Municipais e 2 milhões para as Artes, a dividir em partes iguais entre contratos plurianuais e apoios pontuais.
O Fundo para a Internacionalização da Cultura Portuguesa, agora anunciado, visa promover a mobilidade internacional de artistas e de obras portuguesas em áreas como a literatura, música, dança, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitectura e design, entre outras.
O espectáculo de hoje não trouxe nada de novo. De restruturação do MC não ouvimos nada. Nem de património material. E quanto ao imaterial, se houver mais dinheiro, as medidas enunciadas podem não conduzir a uma melhor política cultural, mesmo que o palco do show off seja o Centro Cultural de Belém e o principal protagonista seja o primeiro ministro.
Ligação sugerida: Mais Cultura.
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