Em enrevista à Revista Lusófona de Educação, Ana Benevente acusa o PS de ter feito uma curva apertada à direita, afirmando mesmo que o PS se tornou neoliberal e que o fazer do capital financeiro o dono e árbitro do desenvolvimento económico é uma capitulação face ao neoliberalismo que não é digna de um partido socialista.
A ex-deputada e ex-secretária de estado critica Sócrates e o autoritarismo da actual liderança que se tornou autocrata, ultrapassando o centralismo democrático de Lénine.
Ana Benavente denuncia a falta de ética democrática e republicana do PS que hipotecou o seu papel na sociedade portuguesa e deixou-nos sem perspectivas de um futuro melhor. Assumiu o papel que antes pertencia aos centristas do PSD, ocupou o seu espaço e tornou o país mais pobre, política e economicamente.
Os sete pecados mortais do PS, segundo Ana Benavente, são os seguintes:
1. Adoptou "políticas neoliberais e, portanto, abandonou a matriz ideológica socialista";
2. "Autoritarismo interno e ausência de debate, empobrecendo o papel do PS no país";
3. "Imposição de medidas governativas como inevitáveis e sem alternativa, o que traduz dependências nacionais e internacionais não assumidas nem clarificadas para o presente e o futuro";
4. "Marketing político banal e constante, de par com uma superficialidade nas bandeiras de modernização da sociedade portuguesa";
5. "Falta de ética democrática e republicana na vida pública e na governação";
1. Adoptou "políticas neoliberais e, portanto, abandonou a matriz ideológica socialista";
2. "Autoritarismo interno e ausência de debate, empobrecendo o papel do PS no país";
3. "Imposição de medidas governativas como inevitáveis e sem alternativa, o que traduz dependências nacionais e internacionais não assumidas nem clarificadas para o presente e o futuro";
4. "Marketing político banal e constante, de par com uma superficialidade nas bandeiras de modernização da sociedade portuguesa";
5. "Falta de ética democrática e republicana na vida pública e na governação";
6. "Sacrifício de políticas sociais construídas pelo próprio PS em fases anteriores";
7. "Falta de credibilidade, quer por incompetência quer por hipocrisia, dando o dito por não dito em demasiadas situações de pesadas consequências".
7. "Falta de credibilidade, quer por incompetência quer por hipocrisia, dando o dito por não dito em demasiadas situações de pesadas consequências".
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